19 de setembro de 2011

O Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) confirmou para este dia 22 (quinta-feira), na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, a realização de uma Audiência Pública que vai discutir a gestão hospitalar, em alguns estados do Brasil, por entidades que utilizam a denominação Cruz Vermelha, cuja propositura foi apresentada pelo senador Cícero Lucena. Recentemente, Vital esteve reunido em João Pessoa com representantes da classe médica e outros profissionais da área de Saúde da Paraíba, oportunidade em que demonstrou estar preocupado com a questão.

Segundo ele, há uma unanimidade nas categorias em torno da preocupação com o desmantelamento da Saúde Pública, patrocinado pelo Governo do Estado, que terceirizou o atendimento do Trauma Senador Humberto Lucena de João Pessoa para uma ONG, e que essa pratica já causa efeitos, também, na Prefeitura de João Pessoa. Participarão da Audiência Pública o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha; o presidente da Cruz Vermelha Nacional, Walmir Moreira Serra; o Procurador do Trabalho, Eduardo Varandas; e os secretários de Saúde do Distrito Federal, do Maranhão e da Paraíba, além do senador Cícero Lucena (PSDB).

“Estive reunido com colegas médicos e outros profissionais da área de saúde a poucos dias e vi, à unanimidade, um sentimento de revolta com o Governo do Estado. Sindicatos de médicos, associações, Conselho Regional de Medicina e outros ramos da Saúde estão se mobilizando para frear o ímpeto privatizante do Estado”, disse Vital.

Para ele, o que está acontecendo na Saúde é apenas “uma das ramificações do processo acelerado que este governo socialista está implantando na Paraíba: a terceirização de diversos setores”. Vital disse que, devido à privatização, “o Governo está pagando somas altíssimas aos terceirizados e deixando o Estado sem patrimônio”.

Ele lembrou que este processo já está em curso, também, na área de Segurança Pública e que, na Saúde, foi iniciado a partir do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, com “um suspeitíssimo processo de privatização, entregando a responsabilidade dos serviços de Saúde, por quase o dobro dos valores antes praticados, a uma discutida organização franqueada da Cruz Vermelha”.

Vital disse que a privatização gerou, de imediato, uma profunda redução do volume de atendimentos no Trauma. Além disso, “a implantação já levou a 200 demissões, já trouxe consigo mortes de servidores e está selecionando os atendimentos no Trauma, fazendo com que os pacientes recorram ao Trauminha ou a hospitais privados. Com isso, o Estado acaba pagando duas vezes pelo atendimento: quando o paciente vai para o Trauma e quando é removido para outro local”.

Privatização de PSFs – Vital disse que os médicos e membros de outras categorias da Saúde alertaram para outro fato alarmante: a Prefeitura de João Pessoa está seguindo o exemplo do Estado e, também, promovendo um desmantelamento na Saúde Municipal. “O que está em jogo agora é que a Prefeitura de João Pessoa, seguindo o modelo adotado pelo Governo do Estado, está partindo para a privatização até dos PSFs”.

Vital disse que sentiu da classe médica e dos outros profissionais, com os quais passou boa parte do domingo, que o Governo do Estado conseguiu um feito inédito: unir todos os seguimentos profissionais da área de Saúde em uma posição unânime de reprovação em relação ao que está acontecendo na Paraíba e em João Pessoa.

Ele finalizou fazendo um alerta, para que a questão seja amplamente debatida pela sociedade em geral. “A privatização dos serviços públicos precisa alcançar a mídia. Sindicatos e centrais sindicais precisam tomar posições rápidas, ganhar espaços nas tribunas da Câmara Municipal de João Pessoa e da Assembléia Legislativa, porque o que se quer implantar neste governo socialista é um modelo que facilita e descumpre as exigências licitatórias, aumenta custos nos serviços, direciona fornecedores e contrata em qualquer época ao arrepio da Lei, próprio do modelo privado”.

Vital disse ainda que está “profundamente alarmado com a volúpia intervenção política do governo, que nem os liberais, a seu tempo, conseguiram implantar, o que eles chamavam de Estado Mínimo. Na Paraíba, o governador quer entregar o Estado a grupos econômicos privados”, finalizou Vital do Rêgo

O Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) confirmou para este dia 22 (quinta-feira), na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, a realização de uma Audiência Pública que vai discutir a gestão hospitalar, em alguns estados do Brasil, por entidades que utilizam a denominação Cruz Vermelha. Recentemente, Vital esteve reunido em João Pessoa com representantes da classe médica e outros profissionais da área de Saúde da Paraíba, oportunidade em que demonstrou estar preocupado com a questão.

Segundo ele, há uma unanimidade nas categorias em torno da preocupação com o desmantelamento da Saúde Pública, patrocinado pelo Governo do Estado, que terceirizou o atendimento do Trauma Senador Humberto Lucena de João Pessoa para uma ONG, e que essa pratica já causa efeitos, também, na Prefeitura de João Pessoa. Participarão da Audiência Pública o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha; o presidente da Cruz Vermelha Nacional, Walmir Moreira Serra; o Procurador do Trabalho, Eduardo Varandas; e os secretários de Saúde do Distrito Federal, do Maranhão e da Paraíba, além do senador Cícero Lucena (PSDB).

“Estive reunido com colegas médicos e outros profissionais da área de saúde a poucos dias e vi, à unanimidade, um sentimento de revolta com o Governo do Estado. Sindicatos de médicos, associações, Conselho Regional de Medicina e outros ramos da Saúde estão se mobilizando para frear o ímpeto privatizante do Estado”, disse Vital.

Para ele, o que está acontecendo na Saúde é apenas “uma das ramificações do processo acelerado que este governo socialista está implantando na Paraíba: a terceirização de diversos setores”. Vital disse que, devido à privatização, “o Governo está pagando somas altíssimas aos terceirizados e deixando o Estado sem patrimônio”.

Ele lembrou que este processo já está em curso, também, na área de Segurança Pública e que, na Saúde, foi iniciado a partir do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, com “um suspeitíssimo processo de privatização, entregando a responsabilidade dos serviços de Saúde, por quase o dobro dos valores antes praticados, a uma discutida organização franqueada da Cruz Vermelha”.

Vital disse que a privatização gerou, de imediato, uma profunda redução do volume de atendimentos no Trauma. Além disso, “a implantação já levou a 200 demissões, já trouxe consigo mortes de servidores e está selecionando os atendimentos no Trauma, fazendo com que os pacientes recorram ao Trauminha ou a hospitais privados. Com isso, o Estado acaba pagando duas vezes pelo atendimento: quando o paciente vai para o Trauma e quando é removido para outro local”.

Fonte: Click PB

 

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