Um dos principais articuladores para a criação do CRM-PB, tendo inscrição de número 1. Atuou como presidente da entidade por dois mandatos. Foi no seu consultório que o Conselho funcionou como sede provisória. Também foi uma referência como professor do Curso de Medicina da Universidade Federal da Paraíba, onde se aposentou como Professor Emérito. Além disso, esteve à frente da Sociedade Paraibana de Cardiologia e foi um dos fundadores do Hospital do Coração (Prontocor), à época uma conquista para toda a sociedade. Até os dias atuais é reverenciado por toda a classe médica. É ele quem dá o nome ao Auditório do Conselho.

Com reconhecida atuação no CRM-PB, foi durante sua gestão que a sede do Conselho passou a funcionar no Edifício Cinco de Agosto, um marco para a entidade que, com o aumento de inscrições, já necessitava de novas instalações. Foi também em sua gestão que o Conselho organizou-se em departamentos, contratando funcionários para o quadro administrativo. Sua gestão foi marcada pelo incentivo à ética profissional.

Conceituado obstetra, como presidente e como professor da Faculdade de Medicina da Paraíba sempre zelou pelo aprimoramento ético do exercício da medicina. Considerado um intelectual a serviço da boa prática médica, doutor Everaldo Ferreira Soares, por todo seu desempenho, foi indicado e eleito conselheiro federal, contribuindo de forma célebre para o conjunto de ações do Conselho Federal de Medicina.

Reconhecido nacionalmente como um expert em Medicina Legal, sua gestão teve forte foco na função fiscalizadora, no registro de qualificação das especialidades médicas e na avaliação dos estabelecimentos e unidades responsáveis por prestar serviços médicos à população, sempre tomando providências junto aos órgãos públicos do Estado. Durante seu mandato foram realizados eventos importantes que contaram com a presença do CRM-PB. Por toda sua atuação, o Plenário leva seu nome como justa homenagem.
Entrevista

Primeiro conselheiro do interior da Paraíba a assumir a presidência do CRM-PB, sua gestão criou e instalou a Comissão de Ética, numa sábia atitude de manter a classe médica mais próxima dos objetivos do Conselho e, ao mesmo tempo, satisfazendo o anseio da sociedade civil. Também estava na direção do Sindicato dos Médicos de Campina Grande, nunca deixando as reivindicações dos profissionais em segundo plano.

Formado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 1969, e com especialização em Clínica Médica, Endocrinologia, Medicina Nuclear e Medicina do Trabalho, João Modesto Filho preside o CRM-PB pela quarta vez. Também exerce outras atividades como professor voluntário da UFPB, professor da Famene e presidente da Unigente (Unimed JP). Em seu primeiro mandato, a nova sede do CRM-PB se instalou no Edifício Enterprise e o Conselho passou a interiorizar suas ações no interior do Estado, através de cursos e, sobretudo, com a inauguração da primeira Delegacia do CRM em Campina Grande e de Patos. Coordena o programa de Educação Médica Continuada.
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Nos momentos em que esteve à frente da entidade, José Eymard consolidou a função social do Conselho, realizando plenárias quinzenais, ao invés de mensais, ampliando o espaço para a discussão de temas urgentes. Ainda nesta mesma linha, realizou fóruns sobre variados assuntos determinantes no cotidiano médico, como condições de funcionamento dos hospitais, qualificação. Também foi um grande apoiador da descentralização dos conselhos de medicina. o que foi determinante na integração entre Capital e o interior do Estado. Em 1996 ocupou o cargo de Secretário Municipal de Saúde, em João Pessoa.

Ingressou no Conselho Regional de Medicina no início da década de 1990 e deixou seu nome registrado em toda sua trajetória. Logo, sua postura e seu desempenho colocaram-no como presidente, quando o médico José Eymard assumiu a Secretaria de Saúde de João Pessoa. Uma de suas marcas foi a luta contra fraudes nas transferências ex-officio de estudantes de Medicina para defender o acesso democrático às IFES. Em 1998, sua gestão sediou o XXII Encontro dos Conselhos Regionais de Medicina do Nordeste.

Com uma gestão apaziguadora, doutor José Mário Espínola conseguiu fazer um trabalho coletivo, com apoio de vários conselheiros. Cumpriu sua missão ao fazer retornar ao centro do CRM seus principais valores e missões. Foi ele quem inaugurou a obra “Alegoria à Medicina”, do artista plástico Flávio Tavares, no Plenário Genival Veloso de França. A obra retrata com maestria a evolução da medicina, que muito representa o Conselho.
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Conselheiro bastante ativo, quando sob seu comando, mesmo por períodos intermitentes, o Conselho Regional de Medicina da Paraíba conseguiu importantes conquistas como a compra definitiva da 1 Delegacia Regional de Campina Grande, uma demanda há muito desejada pela classe médica da Rainha da Borborema. Segue prezando pela boa prática médica, pela ética e melhores condições de trabalho para os profissionais da área.
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O Conselho Federal de Medicina estreitou várias parcerias com a gestão do presidente Dalvélio Madruga, como a implantação do Projeto de Educação Médico Continuada, em João Pessoa e no interior. O projeto foi se aperfeiçoando, a partir da proposta de sua gestão, e, até hoje, oferece capacitações gratuitas para médicos, atendendo diversas especialidades e temas do cotidiano profissional. A sede atual, que funciona na avenida Pedro II, foi conquistada em sua gestão.
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Com mestrado e doutorado em Pediatria pela USP, sua presidência no CRM-PB se destacou pela expansão da Educação Médica Continuada, o apoio à produção literária médica com um fundo editorial e a criação do Museu da Imagem e do Som para preservar a história médica paraibana. Fortaleceu a fiscalização, instalou várias câmaras técnicas, comissões e a Unidade de Bioética subordinada à Cátedra de Bioética da UNESCO, consolidando também as ações das entidades médicas locais: APMED, SIMED e AMPB. Além disso, inaugurou a Delegacia de Sousa no sertão paraibano e reformou a Delegacia de Campina Grande, assim como a sede na capital. Colaborou com o CFM na realização do Encontro Nacional de Conselhos de Medicina em João Pessoa. Implantou a Comissão Estadual de Assuntos Políticos, participando ativamente de reuniões em Brasília e no Congresso Nacional para viabilizar a aprovação da Lei do Ato Médico, uma aspiração importante dos médicos brasileiros, que foi sancionada em 2013.
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Médico ginecologista e obstetra, Roberto Magliano de Morais já era há quase dez anos conselheiro da autarquia, quando tomou posse como presidente. Justamente durante seu mandato, teve que lidar com um dos maiores desafios da medicina mundial: a pandemia da Covid-19. Roberto Magliano é formado em Medicina pela UFPB, fez residência e Mestrado em São Paulo, e tem título de especialista em ultrassonografia, em ginecologia e obstetrícia e em endoscopia ginecológica.
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Enquanto vice-presidente assumiu o cargo interinamente por três ocasiões durante a gestão do ex-presidente Roberto Magliano e João Medeiros. Nesses períodos atuou de maneira incisiva, durante a pandemia da Covid-19, no programa Médicos contra o Coronavírus. O programa foi essencial como forma de ajudar os médicos que estavam na linha de frente com instruções e informações necessárias para evitar o contágio da doença, além de oferecer formações técnicas de como lidar com a enfermidade.