A vacinação é a única forma de prevenção contra a rubéola, doença infecto-contagiosa causada por vírus e que acomete crianças e adultos, embora esteja entre as enfermidades que os médicos comumente denominam como “próprias da infância”. É importante que a futura mãe se vacine antes mesmo de engravidar, para se proteger da doença e evitar o risco de seu bebê nascer com a Síndrome da Rubéola Congênita, que pode causar surdez e outras anomalias no recém-nascido. A rubéola é causada pelo togavírus do gênero Rubivirus. Geralmente é benigna, com sintomas como febre, “rash” (manchas e urticária na pele), que dura aproximadamente três dias, e aumento de gânglios linfáticos. Também pode não apresentar sintomas, ou seja, apresentar-se na forma subclínica. É uma doença transmitida através da inalação de gotículas de secreção nasal de pessoas contaminadas (rubéola pós-natal) ou pelo cordão umbilical, no caso do feto. É nessa situação que a rubéola pode ser extremamente perigosa, pelo risco de causar dano fetal. Mães infectadas durante o primeiro trimestre de gestação podem ter um risco de até 90% de que a gestação resulte em aborto espontâneo. O bebê pode nascer e morrer em seguida (natimorto) ou apresentar anomalias congênitas, como surdez, cegueira, malformações cardíacas e retardo mental, entre outras, configurando um quadro conhecido como Síndrome da Rubéola Congênita. O Ministério da Saúde recomenda a vacinação de rotina (simples e altamente eficaz) aos 12 meses de idade e uma dose de reforço, que é feita entre 4 e 6 anos de idade, para todas as crianças. A vacinação de bloqueio é realizada quando existe um caso suspeito de rubéola na comunidade, para os contatos susceptíveis (pessoas que foram expostas ao caso de rubéola durante o período de transmissão da doença e que comprovadamente não tiveram a doença ou que não tenham o registro da vacina tríplice viral na sua caderneta de vacinação). As gestantes não devem ser vacinadas. É importante que as mulheres entre 12 e 49, faixa etária em que estão no período fértil, e que ainda não tenham tido contato com o vírus, tomem a vacina. A maior proporção de casos ocorre exatamente nessa faixa de idade. A meta do Ministério da Saúde é a vacinação de mais de 95% das mulheres. Dessa forma, reduz-se a circulação do vírus. Caso também tomem a vacina, as mulheres que já tiveram filhos, ou que não queiram tê-los, não transmitirão o vírus para gestantes. O período de maior transmissibilidade ocorre desde sete dias antes do início do exantema (manchas na pele) até sete dias após o seu surgimento. Crianças nascidas com rubéola, por contágio da mãe grávida (rubéola congênita) podem permanecer como fonte de contágio por até um ano de vida. No Brasil, a rubéola pós-natal é uma doença de notificação compulsória desde 1996. A vacina contra rubéola (vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) foi implantada em 1992. Agência Saúde Mais informações Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde

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