O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) interditou eticamente, no inicio da tarde desta quarta-feira (27), a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Clementino Fraga, referência no tratamento de doenças infecto contagiosas. A partir da 0h desta quinta-feira (28), o setor não poderá mais receber pacientes para tratamento intensivo. O motivo da interdição é a falta de escala de médica completa.

De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização do CRM-PB, Eurípedes Mendonça, dos seis leitos disponíveis na unidade, cinco estão ocupados. “O s pacientes que estão no momento internados na UTI continuam recebendo atendimento médico intensivo. Porém não serão admitidos novos internos”, explicou Eurípedes Mendonça, destacando que no momento da inspeção não havia médico de plantão, confirmando a denúncia recebida pela entidade.

O conselheiro do CRM-PB disse que o motivo para a falta de médicos na UTI do hospital é o fim do contrato entre cooperativas médicas e o Governo do Estado. Segundo ele,  o prazo final para negociação venceu no dia 25 de março e como não houve acordo, a prestação de serviço da cooperativa foi encerrada. “Estamos aguardando uma solução para desinterditar a unidade. Assim que a escala for preenchida, a UTI será liberada”, ressaltou.

Eurípedes Mendonça explicou que durante o período de interdição ética os pacientes do hospital que necessitarem de tratamento intensivo devem ser encaminhados, através da diretoria técnica da unidade hospitalar, para outro hospital que ofereça o serviço. “O CRM, em hipótese alguma, quer causar qualquer dano para paciente. Esta medida é para preservar a saúde do usuário da UTI, que sem atendimento médico regular, pode ser prejudicada”, disse o diretor de Fiscalização da entidade.

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