Caso não haja renovação cruzarão os braços profissionais de cirurgia geral, cirurgia vascular, neurocirurgia, cirurgia pediátrica, cirurgia torácica, urologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia plástica e traumato-ortopedia. De acordo com o presidente da Coopecir/PB, Marcus Maia, a cooperativa já enviou dois ofícios à SES, sendo o primeiro em novembro e o segundo, em início dezembro, avisando sobre o término dos contratos e solicitando uma reunião para discutir a continuidade dos contratos. \”Até o momento não recebemos nenhuma reposta sobre os documentos. Hoje estamos enviando outro ofício relatando a falta de posicionamento da SES e apresentando a nossa proposta de renovação de contratos por um ano, pois este é o período de tempo estipulado pela licitação pública que participamos e que vinha sendo cumprido até então\”, explicou Marcus Maia. O presidente da Coopecir/PB destacou ainda que, caso a Secretaria de Saúde deseje, poderá se comprometer com o Ministério Público em rescindir os contratos no espaço de tempo que precisar, após o aviso prévio de 30 dias. Marcus Maia garantiu que os médicos da cooperativa continuarão trabalhando normalmente enquanto seus serviços forem contratados. \”Ter um contrato de trabalho é um direito inegável a qualquer trabalhador\”, disse. Ele acrescentou ainda que é preciso que os gestores públicos e as autoridades competentes encontrem uma solução para o impasse para que a população não seja prejudicada. \”Os profissionais médicos jamais poderão ser responsabilizados pelos transtornos e graves conseqüências que a falta de atitude e pela ineficiência da gestão na saúde pública. Deixar os hospitais sem médicos é uma decisão absurda\”, frisou. Fonte: http://www.concepto.com.br/eclipping/eclipping/?c=4848&n=53851