O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) anunciou que após as eleições será criado um grupo de trabalho ou subcomissão da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para visitar instalações e elaborar um diagnóstico sobre o Programa Mais Médicos. Um dos objetivos é sugerir medidas capazes de solucionar, de uma vez por todas, o problema da falta de médicos no país, que motivou o governo a criar o Mais Médicos.
 
O parlamentar também vai pedir informações sobre o programa para o Ministro da Saúde e para os secretários estaduais e municipais de saúde. Ele quer saber, por exemplo, que tipo de formação tiveram os médicos cubanos que atuam no país.
Programa emergencial – Mozarildo Cavalcanti recordou que, na época da votação, no Congresso Nacional, do projeto que criou o Mais Médicos, ele defendeu que o programa não passasse de uma medida emergencial que durasse apenas três anos e fosse acompanhado da aquisição de equipamentos e construção de prédios adequados para o atendimento à população.
“É verdade que faltam médicos? É! Mas também é muito verdade que falta administração, mais combate à corrupção, mais boa administração e, sobretudo, responsabilidade dos governantes desde as prefeituras, passando pelos governos estaduais, até o governo federal, com um assunto tão delicado”.
O senador explicou que além da escassez de médicos no interior e em periferias de grandes cidades, a saúde no país sofre também com o mau uso do dinheiro público destinado ao setor e com o sucateamento de equipamentos e prédios. “Temos que acabar com a corrupção na saúde. Temos que acabar com uma espécie de subemprego na saúde, em que a pessoa ganha tão pouco que tem que trabalhar em dois, três empregos diferentes. E, consequentemente, o atendimento é precário, os equipamentos não existem, materiais hospitalares dos mais diversos, desde gaze a esparadrapo, não há. Os pacientes ou seus familiares têm que comprar fora na farmácia para trazer ao hospital para se submeterem ao tratamento”, disse.
 
A falta de saneamento básico é outro fator gerador de problemas para a saúde das pessoas, afirmou o senador. Mozarildo observou que muitas doenças podem ser evitadas se a população consumir água potável e tiver sistema de coleta e tratamento de lixo e esgoto.
 
 
Fonte: Agência Senado
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