O ministro da Saúde, Saraiva Felipe, afirmou hoje ser necessário preparo mais adequado e eficiente dos profissionais que atendem no Sistema Único de Saúde (SUS). A declaração foi dada em Brasília durante o I Seminário sobre o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde). O seminário vai discutir formas de adequar a formação profissional às reais necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela Constituição para prestar uma assistência universal e integral aos cidadãos. O ministro destacou o principal desafio dos profissionais de saúde. “Prestarem serviços adequados, terem formação suficiente para atender àquelas doenças mais comuns, mais demandadas pela população, inclusive na área de trauma. Nós temos pesquisas mostrando que eles têm dificuldades para atender a casos de trauma torácico, que está entre principais causas de morbidade e de mortalidade numa faixa etária que vai de 18 a 40 anos”, declarou Saraiva Felipe, ao lado do ministro da Educação, Fernando Haddad. Formação- Distorções como profissionais inadequadamente formados, excesso de especialistas e má distribuição profissional são altamente onerosos para o SUS e impedem a prestação de um serviço de qualidade. O Programa Saúde da Família (PSF), por exemplo, tem dificuldade de se expandir em função da inadequada formação dos profissionais. O Brasil acumulou muita experiência na área de formação profissional em reformas curriculares, integração docente assistencial, internatos rurais.Tudo isso, no entanto, não reverteu a tendência de isolamento entre as instituições acadêmicas e as de serviço. Estes projetos de reforma curricular em geral eram restritos e circunstanciados a poucos departamentos. O edital do Pró-Saúde foi lançado no final de 2005, convocando as escolas médicas, de odontologia e enfermagem a reorientar seus currículos. Essas são, justamente, as profissões que fazem parte do PSF. O Pró-Saúde propõe mudanças em três eixos: · dos cenários de prática (mais comunidade e centro de saúde que hospital) · de se centrar mais na saúde que na doença já instalada (promoção da saúde) · de mudar os métodos de ensino para fazer os alunos participarem mais ativamente, e não apenas das aulas magistrais. Para o Pró-Saúde inscreveram-se 300 instituições, das quais 90 foram selecionadas. Em sua maioria, instituições federais consolidadas e respeitadas. A organização do seminário é dos ministérios da Saúde e Educação, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Mais informações Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde

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