Desde o surgimento da influenza A-H1N1, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) notificou 41 casos suspeitos na Paraíba, sendo oito confirmados (com um óbito registrado), 20 descartados e 13 estão sendo investigados. Os últimos casos suspeitos registrados foram de duas estudantes de 15 e 18 anos, que residem em Campina Grande; uma auxiliar de enfermagem de 51, um assistente de informática de 25 e uma médica de 37 anos, que moram em João Pessoa. A gerente de Vigilância Epidemiológica, Nadja Rocha, explicou que os cinco novos pacientes deram entrada nos hospitais universitários de João Pessoa e Campina Grande, entre a noite da terça-feira (4) e a manhã desta quinta-feira (6). “O Laboratório Central do Estado, o Lacen, já fez a coleta de amostra de secreção desses pacientes para encaminhar ao Instituto Evandro Chagas, em Belém, no Pará. Além desses, estamos esperando resultado de exames de outros oito pacientes. Todos receberam cuidados médicos, alguns continuam internados e outros já tiveram alta médica”, explicou. A estudante de 15 anos de Campina Grande teve sintomas de gripe (febre, tosse, dor de garganta, mialgia e cefaléia), acompanhados de dispnéia (falta de ar). A outra estudante de 18 anos também teve sinais semelhantes (inclusive a dispnéia) e apresentou mais um agravante que é uma pneumonia crônica. As duas foram submetidas a isolamento hospitalar no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), em Campina Grande. A auxiliar de Enfermagem, além da síndrome gripal acompanhada de dispnéia, está no grupo de risco por fazer uso de medicamentos imunodepressores. O assistente de Informática teve febre, tosse, calafrio, dispnéia e dor na garganta. A médica apresentou sintoma gripal e tem pneumonia crônica. Esses pacientes são de João Pessoa e, com exceção da médica (que não quis o isolamento hospitalar), todos foram internados no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW). Outros casos – Entre os casos que aguardam resultados de exames estão a de um professor de 35 anos, morador de Cabedelo; um médico de 61 anos, que mora em João Pessoa; um pedreiro de 59 anos, também de João Pessoa; um bebê de seis meses, residente no Rio de Janeiro; uma dona-de-casa de 74 anos, que mora em Santa Rita; uma criança de 6 anos, residente em Campina Grande; um estivador de 49 anos e uma estudante de 18 anos, moradores de João Pessoa. No interior – Desde o início desta semana, técnicos da Gerência de Vigilância em Saúde estão realizando palestras com médicos e diretores de hospitais do interior do Estado. O objetivo dos encontros é discutir o manejo e identificação de pessoas com doença respiratória aguda grave (DRAG) e que tenham fatores de risco (crianças menores de 2 anos, idosos com mais de 60, pessoas com doenças crônicas, obesos, imunodeprimidos, grávidas e outros) e referenciar hospitais regionais (a exemplo dos de Sousa, Guarabira, Monteiro, Patos e Cajazeiras) para o tratamento de doentes. Atualmente, são referências no Estado os HUs de João Pessoa e Campina Grande. A SES também conta com outros leitos de suporte em hospitais públicos e privados da Capital e de Campina. Data: 07/08/2009 Seção: NOTÍCIAS Veículo: Paraibaonline

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