O Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) participou na tarde desta segunda-feira (24) de uma audiência realizada por videoconferência, a convite do Ministério Público Estadual, para discutir a regulação de pacientes com covid-19 nos hospitais públicos de Campina Grande. O CRM-PB foi representado pelo conselheiro e diretor de fiscalização, Bruno Leandro de Souza.⠀

O conselheiro relatou que existem problemas nas regulações estadual e municipal, em Campina Grande. “A saúde do município faz uma reserva técnica de leitos no hospital Pedro I, sob a justificativa que a unidade tem uma demanda espontânea de pacientes, ou seja, trabalha com ‘porta aberta’, recebendo todos os pacientes que o procura. No entanto, o CRM-PB entende que esta não é o melhor modelo de gestão”, disse Bruno Leandro.⠀

Segundo ele, a regulação de pacientes deve estar centralizada no estado. “O CRM-PB não entende que a reserva técnica de leitos seja um dispositivo útil, mas compreende que, acima de qualquer coisa, estão os entes que pactuam sobre a melhor forma de gestão. Se estes entes concordam, o CRM-PB irá acompanhar e cobrar que não haja nenhuma recusa de pacientes, mesmo considerando a reserva técnica”, explicou o conselheiro.⠀

A iniciativa da reunião foi da Promotoria de Justiça em Defesa dos Direitos Difusos e Coletivos – Saúde. Além do conselheiro do CRM-PB, participaram a promotora Adriana Amorim, o promotor Raniere Dantas, o secretário estadual de saúde, Geraldo Medeiros, o secretário executivo de gestão da rede de unidades de saúde, Daniel Beltrammi, o secretário de saúde de Campina Grande, Filipe Araujo Reul, o diretor do Hospital Pedro I, Tito Lívio, o diretor técnico do Hospital de Clínicas, Jhony Bezerra, a diretora do Hospital da Criança e Adolescente, Taís Dantas, o diretor da UPA Alto Branco, Felipe Gadelha, o diretor do Hospital de Trauma de Campina Grande, Sebastião Silva Filho.

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