Médicos jovens, recém-formados, que se dedicaram ao combate ao novo coronavírus

Irla Dantas
Campina Grande
27 anos

Em 2019, Irla Dantas se formou em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas, em João pessoa. Em março de 2020 iria para Nova York fazer um estágio em Obstetrícia. Com a pandemia de Covid-19, os planos mudaram. Irla foi trabalhar na linha de frente contra a Covid-19, no Hospital Pedro I, referência para o atendimento a pacientes acometidos pelo novo coronavírus, em Campina Grande, sua cidade natal. Em junho, a jovem médica foi contaminada pelo vírus. A doença evoluiu de forma grave e ela ficou internada na UTI por três dias. Ela lembra que foi internada no mesmo dia que a dra Ana Cantalice, que acabou falecendo de Covid. Recuperada da doença, Irla voltou à linha de frente do Hospital Pedro I, onde trabalha atualmente.

Ruan Ribeiro Garrido
Coremas/Piancó
28 anos

Em maio de 2020, Ruan Garrido antecipou sua formatura no curso de Medicina para trabalhar na linha de frente contra o novo coronavírus. Formado na Famene, em João Pessoa, Ruan voltou à sua cidade natal, Coremas, no Sertão paraibano. Foi trabalhar no Hospital Estadual Regional Wenceslau Lopes, em Piancó, e no Centro Covid, em Coremas. O sonho de ser médico sempre acompanhou Ruan, desde a infância. Apesar de ser aprovado em outros cursos no vestibular (Direito, Odontologia e Enfermagem), foi atrás do curso que desejava. Com uma boa nota no Enem e 100% de financiamento do Fies, foi cursar Medicina em uma faculdade particular, mas com a certeza de que voltaria ao Sertão. Para lutar contra o coronavírus, Ruan teve que se manter afastado da família e dos amigos, mas acreditando que estava no caminho certo.

Clarissa Leite de Menezes Ferraz Gomes
João Pessoa
28 anos

Formada em Medicina pela Famene, em 2015, com residência em Clínica Médica pela Secretaria do Estado da Bahia em 2018, e cursando atualmente a residência em Medicina Intensiva pela Secretaria de Estado da Paraíba, Clarissa Leite Ferraz Gomes foi trabalhar na linha de frente em UTIs Covid em serviços públicos e privados de João Pessoa, ao ser decretada a pandemia. Para ela, “o lado negativo da doença é amenizado com a melhora, a alta e ver os pacientes bem novamente”. Atualmente trabalha no Hospital Nossa Senhora das Neves, no Prontovida e no Metropolitano. Devido ao contato direto com os pacientes com coronavírus, Clarissa passou seis meses sem ver a família que mora no interior de Pernambuco. No final de julho foi diagnosticada com a Covid-19, tratou-se em casa e 15 dias depois voltou aos hospitais para trabalhar.

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