O CRM-PB visitou, através do programa Médicos Contra o Coronavírus, o Hospital Municipal de Alagoa Grande e o Hospital Municipal Dr. Hercilio Rodrigues, em Areia, na última quinta-feira (4). Desde abril do ano passado, o conselho está percorrendo vários municípios do Estado para conhecer de perto a estrutura oferecida pelos serviços de saúde no atendimento a casos suspeitos e confirmados de Covid-19, assim como orientar pedagogicamente os médicos sobre as práticas para prevenir a contaminação das equipes de trabalho e dos pacientes.
No Hospital Municipal Dr. Hercilio Rodrigues, o conselheiro e membro da comissão do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza, verificou que o hospital tem fluxo bidirecional para pacientes, porém no momento da visita o médico exclusivo para atender casos suspeitos de covid estava ausente por problemas de saúde. A triagem de pacientes estava sendo realizada pelo médico geral. A unidade de saúde conta com respirador, enfermaria e teste rápido. As medicações e insumos também estavam adequados. Contudo, o hospital tem estoque reduzido. “A principal inconformidade que encontramos foi a falta de diretor técnico. Esta informação será repassada por relatório ao Departamento de Fiscalização do conselho”, disse Bruno Leandro de Souza.
Já no hospital municipal de Alagoa Grande, apesar de não ser um serviço de saúde referência para o atendimento de pacientes com Covid-19, há fluxo bidirecional de pacientes, que são triados e encaminhados para atendimento e realização de exames para detectar a doença, e conta com médico exclusivo para o atendimento de casos suspeitos e confirmados. A unidade de saúde tem kits para teste rápido para covid-19, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e insumos em quantidades suficientes. No momento da visita do CRM-PB, havia um paciente internado, embora o hospital não seja referência em internação.
“Todos os pacientes que necessitam de cuidados especializados são encaminhados para o Hospital Metropolitano, em Santa Rita, ou direcionados a algum outro hospital da rede de saúde que tenha capacidade de receber”, explicou o conselheiro.