Conhecer o perfil dos brasileiros doadores e não-doadores de sangue, identificando características como sexo, idade, etnia, grau de escolaridade e motivações para o ato de doar ou não doar. Com esse objetivo, a Anvisa patrocinou a realização da pesquisa “Perfil do Doador de Sangue Brasileiro”, feita em conjunto com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Essa é a primeira pesquisa realizada no Brasil compilando grande número de informações sobre doadores e não-doadores de sangue. As informações coletadas ajudarão a Anvisa a desenvolver, em conjunto com o Ministério da Saúde, campanhas educativas para a captação de novos doadores, para a divulgação da importância desse ato e para esclarecimentos de dúvidas, mitos e incertezas relacionadas à doação. O estudo também permitirá a avaliação dos pontos onde há fragilidade no sistema da captação de doadores, para que sejam implementadas soluções efetivas. Com a fidelização de uma parcela cada vez maior de doadores na população, aumentará a porcentagem dos doadores de repetição (aqueles que doam sangue periodicamente), diminuindo, assim, a porcentagem dos doadores esporádicos e de reposição (aqueles que doam atendendo a pedidos de familiares ou conhecidos). Números O relatório da pesquisa apresenta tabelas, gráficos e breves comentários analíticos sobre a distribuição geográfica e as características dos doadores e não-doadores. Os pesquisadores entrevistaram 3.108 doadores e 1.555 não-doadores em hemocentros de referência de todas as regiões brasileiras. Pela primeira vez, foi revelado o perfil do não-doador de sangue: 56,27% são do sexo feminino; 54,60% são solteiros e a maioria tem entre 20 e 24 anos (23,92%). Do total de entrevistados, 36,15% disseram que o medo é o principal motivo para não doarem sangue. Entre a população doadora, 62,39% são homens e 49,03% são solteiros. A faixa etária predominante (28,25%) é de 30 a 39 anos. A pesquisa identificou, ainda, que 53,47% dos doadores já fizeram no mínimo cinco doações, o que indica um alto índice de fidelização. No que se refere à questão da identificação com o ato de doação, para 58,32% das pessoas entrevistadas, o sangue representa vida. Hemocentros O estudo traz, também, uma outra análise intitulada “Olhar do Pesquisador”, resultado da avaliação dos hemocentros brasileiros. Entre os itens pesquisados estão as condições das salas de recepção, espera, coleta e lanche. Em relação às salas de coleta de sangue, por exemplo, os pesquisadores constataram que em 82,35% dos hemocentros as condições de limpeza são adequadas. Já para as salas de espera, em 25,93% dos casos a limpeza foi citada como regular e em 3,70% como inadequada. Essas informações vão contribuir para a atuação da Anvisa na avaliação do risco sanitário relativo às atividades desenvolvidas nesses serviços de saúde. Os resultados da pesquisa foram apresentados pela primeira vez durante o Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia (Hemo 2005), realizado em novembro, no Rio de Janeiro. :: O endereço permanente de acesso à pesquisa “Perfil do Doador de Sangue Brasileiro” pode ser encontrado em “Áreas de atuação” > “Sangue e Hemoderivados” > banner de destaque na lateral esquerda> “Perfil do Doador de Sangue Brasileiro”. Informação: Assessoria de Imprensa da Anvisa

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