A Paraíba ocupa a 15ª posição entre os Estados do País em relação ao número de médicos, conforme pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já teve parte publicada na edição de ontem do Jornal Correio. Estão registrados 4.886 profissionais, o que representa 1,3 médicos para cada mil paraibanos. O número seria satisfatório, se os profissionais estivessem bem distribuídos. O problema é que a maioria se concentra em João Pessoa (60%) e Campina Grande (20%), deixando de ocupar vagas no interior. Resultado: ou os moradores ficam sem assistência ou migram em busca de atendimento. A situação foi constatada ontem, no Hospital Edson Ramalho, na Capital.
Além da distância de um município a outro, os profissionais de saúde ainda apontam a falta de infraestrutua e de equipamentos que impedem os médicos de exercerem aquilo que aprenderam na academia. “Nas cidades pequenas, a oferta de trabalho é menor, porque o profissional acabará trabalhando em apenas um local. Outra questão é a qualidade de vida. Se o médico tem filhos, eles vão querer ter uma boa educação e isso nem sempre pode ser visto nas cidades do interior”, justificou o diretor de Fiscalização do CRM-PB Eurípedes Mendonça.
Este ano já foram realizadas 178 fiscalizações e a falta de médicos é o principal problema apontado, tanto na atenção básica (postos ou USFs), como nos hospitais. A legislação exige ter um médico 24h de plantão, mas nem sempre isso acontece. Para garantir a fixação do médico nas cidades pequenas e distantes dos grandes centros, os conselhos Federal e Regionais defendem a criação de uma carreira pública aos moldes da magistratura. “Os profissionais recém formados, que ainda não tem filhos e nem esposa, poderiam ser deslocados para os municípios pequenos. Com o passar dos anos poderiam ser reenviados para as capitais como acontece com os magistrados”, afirmou Eurípedes.
Superlotação nos hospitais públicos
Como faltam médicos nas unidades de saúde básica, a população recorre aos hospitais. O Hospital Edson Ramalho é um dos mais procurados. Para o diretor-geral coronel Thaelmam Dias de Queiroz, se houvesse boa assistência na atenção básica, os hospitais ficariam mais desafogados. “Boa parte dos pacientes que chegam são de fora da Capital”, disse.
Ainda segundo o coronel, se houvesse mais investimentos na saúde do interior haveria mais médicos. “Além desse problema da falta de médico, a lotação também ocorre porque a população prefere procurar um hospital do que um posto de saúde. É cultura ainda”, comentou, acrescentando que encontra dificuldade em conseguir médicos para atender urgências.

A Paraíba ocupa a 15ª posição entre os Estados do País em relação ao número de médicos, conforme pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já teve parte publicada na edição de ontem do Jornal Correio. Estão registrados 4.886 profissionais, o que representa 1,3 médicos para cada mil paraibanos. O número seria satisfatório, se os profissionais estivessem bem distribuídos. O problema é que a maioria se concentra em João Pessoa (60%) e Campina Grande (20%), deixando de ocupar vagas no interior. Resultado: ou os moradores ficam sem assistência ou migram em busca de atendimento.

A situação foi constatada no dia 12 de setembro, no Hospital Edson Ramalho, na Capital. Além da distância de um município a outro, os profissionais de saúde ainda apontam a falta de infraestrutua e de equipamentos que impedem os médicos de exercerem aquilo que aprenderam na academia. “Nas cidades pequenas, a oferta de trabalho é menor, porque o profissional acabará trabalhando em apenas um local. Outra questão é a qualidade de vida. Se o médico tem filhos, eles vão querer ter uma boa educação e isso nem sempre pode ser visto nas cidades do interior”, justificou o diretor de Fiscalização do CRM-PB Eurípedes Mendonça.

Este ano já foram realizadas 178 fiscalizações e a falta de médicos é o principal problema apontado, tanto na atenção básica (postos ou USFs), como nos hospitais. A legislação exige ter um médico 24h de plantão, mas nem sempre isso acontece. Para garantir a fixação do médico nas cidades pequenas e distantes dos grandes centros, os conselhos Federal e Regionais defendem a criação de uma carreira pública aos moldes da magistratura. “Os profissionais recém formados, que ainda não tem filhos e nem esposa, poderiam ser deslocados para os municípios pequenos. Com o passar dos anos poderiam ser reenviados para as capitais como acontece com os magistrados”, afirmou Eurípedes.

Superlotação nos hospitais públicos

Como faltam médicos nas unidades de saúde básica, a população recorre aos hospitais. O Hospital Edson Ramalho é um dos mais procurados. Para o diretor-geral coronel Thaelmam Dias de Queiroz, se houvesse boa assistência na atenção básica, os hospitais ficariam mais desafogados. “Boa parte dos pacientes que chegam são de fora da Capital”, disse.

Ainda segundo o coronel, se houvesse mais investimentos na saúde do interior haveria mais médicos. “Além desse problema da falta de médico, a lotação também ocorre porque a população prefere procurar um hospital do que um posto de saúde. É cultura ainda”, comentou, acrescentando que encontra dificuldade em conseguir médicos para atender urgências.

Fonte: Portal Correio

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