O professor doutor Rui Nunes, da Universidade do Porto (Portugal), proferiu a palestra “O Médico do Século XXI”, na noite desta quinta-feira (21), como parte da programação do Mês do Médico promovido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB). A conferência online foi transmitida pelo canal do CRM no youtube e ficará disponível para os espectadores. O webinar foi mediado pelo presidente do CRM-PB, João Modesto Filho, pela segunda vice-presidente Débora Cavalcanti, e contou com a participação da primeira secretária Luciana Trindade e do tesoureiro Heraldo Rocha.
João Modesto abriu o evento falando da satisfação em receber o professor catedrático da Universidade do Porto e lembrou que o CRM-PB vem comemorando o Dia do Médico durante todo o mês de outubro. “O tema desta noite é de extrema importância. As transformações tecnológicas têm afastado os homens, os médicos de seus pacientes? Isso é verdade?”, questionou, agradecendo a presença de diretores, conselheiros e demais espectadores.
Débora Cavalcanti ressaltou a honra em receber o seu atual professor do Mestrado em Bioética, pela Universidade do Porto. “O professor é um vanguardista. Ele tem como missão difundir a Bioética, que é uma ciência nova e que atinge diversas áreas do conhecimento”, ressaltou.
O professor doutor Rui Nunes iniciou sua palestra agradecendo a oportunidade, ressaltando que o mundo não será mais igual após a pandemia da covid-19 e enfatizou a importância do trabalho médico. “O médico do século XXI tem que olhar para o futuro, antecipá-lo e escolher o lado certo da história”, disse. Ele citou quatro características imprescindíveis para o médico do século XXI: alta competência técnica, estar atento às tecnologias, ter responsabilidade social e ser um bom gestor de recursos.
“A pandemia nos mostrou que há esforços que são coletivos. Felizmente, a população de Portugal mostrou um senso cívico importante, com a consciência que era preciso de vacinar contra a covid-19 para se proteger e também os outros, e é um exemplo mundial. Nós, médicos, temos uma responsabilidade pública, em colaborar com o bem-estar da população, combatendo a desinformação”, destacou.