Ministério da Saúde deve distribuir medicação a partir do próximo ano, visando reduzir casos de mortes. Pneumonia e meningite são as doenças que mais matam crianças abaixo de quatro anos de idade, em todo o Brasil. O contágio das duas doenças acontece de forma rápida e simples, através de um simples espirro, por exemplo. Tentando evitar a morte de 10 mil crianças por ano no país, o Ministério da Saúde está dando um grande passo com a produção da vacina pneumocócica conjugada, que será distribuída no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir do próximo ano. Segundo o imunologista Fabrício Pires, é importante que a criança, a partir dos dois meses de vida, seja encaminhada para tomar a vacina. As vacinas, que estão disponibilizadas na rede privada, chegam a custar R$ 500,00, mas através do acordo entre o MS, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz – Rio) e a multinacional GSK, serão distribuídos 13,1 milhões de doses da vacina a cada ano, quantidade suficiente para imunizar os 3,2 milhões de bebês que nascem todos os anos. De acordo com o médico, a intenção da vacina é evitar o contágio da bactéria pneumococo, especialmente nas pessoas alérgicas ou que possuam algum problema de otite e sinusite, já que são mais sensíveis à complicações das duas doenças. “Com certeza é um grande avanço na área da saúde em todo o Brasil e um passo para reduzir a dependência tecnológica”, afirmou o especialista. Conforme Fabrício, a criança deve ser vacinada contra a pneumonia e a meningite depois dos dois meses de vida. “Nós sabemos que a pneumonia é uma complicação da gripe, seja ela humana ou suína, e que pode levar a um septicemia que é uma infecção grave, com progressão rápida e de alto risco. Já a meningite, quando adquirida através da bactéria pneumococo, pode provocar sequelas nos pacientes, já que atinge o cérebro provocando inflamações de nervos”, afirmou. O especialista disse que, por ter sido a vacina elaborada através de muitos estudos e ser disponibilizada através da importação, o seu preço ainda é muito caro. “Apesar de ser cara, existe um custo-benefício e com certezao benefício é muito maior. Vacinar-se contra estas doenças é se prevenir de algo pior. As crianças, principalmente as prematuras, que são vítimas da meningite, por exemplo, podem apresentar sequelas muito graves, como a surdez”, afirmou. Data: 22/08/2009 Seção: Cotidiano Veículo: Diário da Borborema

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