A situação de superlotação e quantitativo insuficiente de médicos para a demanda no Hospital Regional de Patos foi assunto de audiência realizada nesta quarta-feira (29), no município. Ficou acordado com o Ministério Público da Paraíba (MPPB) que a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) não ficará sem médico intensivista aos sábados e domingos, entre outras determinações.
Segundo a promotora de Justiça do município, Edivane Saraiva de Souza, a situação é preocupante porque o hospital atende macrorregião do Sertão (cerca de 60 municípios) e recebe até pacientes vindos de Pernambuco. “Os leitos da UTI e das áreas vermelha e amarela estavam ocupados por pessoas de outras cidades, para se ter ideia”, destacou.
Antes da audiência a promotora, juntamente com a coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Saúde (Caop da Saúde) do MPPB, a promotora de Justiça Adriana Amorim e representantes do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) e do Sindicato dos Médicos da Paraíba estiveram na unidade hospitalar para averiguar a situação.
De qualquer forma, contou Edivane Saraiva, “estamos mais tranquilos por termos visto médicos fazendo atendimento, cirurgias e na UTI, apesar de ser um número insuficiente”. O problema do intensivista na UTI vinha se dando aos sábados, quando o local ficava sem supervisão, e aos domingos até as 19h. Por causa disso, a promotoria e o Caop solicitaram do diretor técnico do hospital, Weber Shimello Balhester, a correção dessa irregularidade.
No hospital foi constatado que a UTI estava funcionando com todos os leitos ocupados; a área vermelha estava com todos os leitos ocupados e a amarela também (com o agravante de ainda contar com outros pacientes em três macas, inclusive internos, já que a enfermaria não está com vagas para internação); a lotação foi a mesma realidade encontrada nas enfermarias de clínica médica; na enfermarias cirúrgicas havia pacientes internos há mais de um dia e sem vestimenta hospitalar, entre outros problemas.
Ao final da audiência, a Promotoria de Patos e o Caop da Saúde notificaram o diretor técnico do Hospital Regional de Patos para que, no prazo de cinco dias remeta para a promotora Edivane Saraiva as cópias dos livros de ocorrência da UTI, Área Vermelha e Amarela referente ao mês de agosto e a relação da escala médica de plantão da unidade dos meses de agosto e setembro (com os nomes completos dos médicos , as especialidades e a inscrição no CRM-PB e devidamente assinada pelo diretor técnico).
Além disso, o diretor técnico também também foi notificado para no prazo de 24 horas informar a promotora sobre a possibilidade de flexibilização do horários de visita médica diária aos pacientes, para que seja realizada uma audiência na promotoria, com o a direção do hospital e os médicos que entregaram a função de diarista na unidade hospitalar.

A situação de superlotação e quantitativo insuficiente de médicos para a demanda no Hospital Regional de Patos foi assunto de audiência realizada nesta quarta-feira (29), no município. Ficou acordado com o Ministério Público da Paraíba (MPPB) que a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) não ficará sem médico intensivista aos sábados e domingos, entre outras determinações.

Segundo a promotora de Justiça do município, Edivane Saraiva de Souza, a situação é preocupante porque o hospital atende macrorregião do Sertão (cerca de 60 municípios) e recebe até pacientes vindos de Pernambuco. “Os leitos da UTI e das áreas vermelha e amarela estavam ocupados por pessoas de outras cidades, para se ter ideia”, destacou.

Antes da audiência a promotora, juntamente com a coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Saúde (Caop da Saúde) do MPPB, a promotora de Justiça Adriana Amorim e representantes do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) e do Sindicato dos Médicos da Paraíba estiveram na unidade hospitalar para averiguar a situação.

De qualquer forma, contou Edivane Saraiva, “estamos mais tranquilos por termos visto médicos fazendo atendimento, cirurgias e na UTI, apesar de ser um número insuficiente”. O problema do intensivista na UTI vinha se dando aos sábados, quando o local ficava sem supervisão, e aos domingos até as 19h. Por causa disso, a promotoria e o Caop solicitaram do diretor técnico do hospital, Weber Shimello Balhester, a correção dessa irregularidade.

No hospital foi constatado que a UTI estava funcionando com todos os leitos ocupados; a área vermelha estava com todos os leitos ocupados e a amarela também (com o agravante de ainda contar com outros pacientes em três macas, inclusive internos, já que a enfermaria não está com vagas para internação); a lotação foi a mesma realidade encontrada nas enfermarias de clínica médica; na enfermarias cirúrgicas havia pacientes internos há mais de um dia e sem vestimenta hospitalar, entre outros problemas.

Ao final da audiência, a Promotoria de Patos e o Caop da Saúde notificaram o diretor técnico do Hospital Regional de Patos para que, no prazo de cinco dias remeta para a promotora Edivane Saraiva as cópias dos livros de ocorrência da UTI, Área Vermelha e Amarela referente ao mês de agosto e a relação da escala médica de plantão da unidade dos meses de agosto e setembro (com os nomes completos dos médicos , as especialidades e a inscrição no CRM-PB e devidamente assinada pelo diretor técnico).

Além disso, o diretor técnico também também foi notificado para no prazo de 24 horas informar a promotora sobre a possibilidade de flexibilização do horários de visita médica diária aos pacientes, para que seja realizada uma audiência na promotoria, com o a direção do hospital e os médicos que entregaram a função de diarista na unidade hospitalar.

Fonte: MPPB

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