Representantes do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), do Ministério Público Estadual, do Clipsi Hospital Geral e da Secretaria de Saúde Municipal participaram de uma audiência na manhã desta sexta-feira (14), no MP em Campina Grande, para tratar dos problemas encontrados na unidade de saúde após fiscalizaçao do CRM-PB na última terça-feira (11), e propor soluções.

A promotora Adriana Amorim estabeleceu prazos para que a direção do hospital resolva pendências observadas pelo Conselho de Medicina durante vistoria. O hospital terá cinco dias para apresentar a escala dos médicos que prestam serviços no hospital e seis dias para providenciar médicos responsáveis por todos os setores, além de designar um médico plantonista para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), outro para a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) e outro para o atendimento ambulatorial.

No momento da fiscalização do CRM-PB um mesmo pediatra prestava assistência para nove pacientes internados na UTI e 13 na UCIN. Além disso, não havia médico responsável pela sala de parto, onde havia 21 pacientes internadas. O hospital também não apresentou, durante a fiscalização, a escala médica dos profissionais que prestam serviço no local. Caso os prazos não sejam cumpridos, o CRM-PB poderá interditar eticamente os médicos do hospital e eles ficam impedidos de trabalhar no local.

Estiveram presentes na audiência desta sexta, além da promotora Adriana Amorim, o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, a secretária municipal de Campina Grande, Luzia Maria Leite Pinto, os representantes do hospital Clipsi Filipe Real e Marcos César Crispim Lima.

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