26 de outubro de 2011

O movimento em defesa do SUS na Paraíba conseguiu uma adesão de 80% dos médicos. Ao longo de todo o dia, os atendimentos eletivos (agendados), como consultas, exames ou cirurgias foram suspensos nos principais hospitais do Estado. De acordo com estimava de representantes de entidades médicas, só em João Pessoa, cerca de 400 atendimentos e 30 cirurgias foram suspensas. Os serviços de urgência e emergência funcionaram normalmente, assim como o atendimento dos USBs de todo o Estado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed-PB), Tarcisio Campos, em alguns hospitais, como os infantis e de atendimento à gestantes, os médicos foram orientados a fazer triagens para realizar os atendimentos, assim como orientar a população sobre o movimento.

O presidente do CRM-PB, João Medeiros, ressaltou a importância do movimento. “Estamos lutando por uma assistência médica de qualidade e o funcionamento adequado do SUS. Este movimento, de nível nacional, é um grito para chamar atenção dos gestores sobre a precariedade do SUS. Sofremos com a falta de repasse de recursos para hospitais e clínicas, com a remuneração inadequada e a falta de leitos. Para se ter uma ideia, em 20 anos, o SUS perdeu cerca 200 mil leitos”, destacou o presidente do CRM-PB.

João Medeiros ainda apresentou dados relativos aos valores recebidos pelos médicos por alguns procedimentos: consulta (R$ 2,50), consulta especializada (R$ 7,50), parto normal (R$ 175,00 para toda a equipe). “Precisamos de um financiamento adequado para assistência médica que atende, principalmente, a população carente”, reforçou o presidente do CRM-PB.

Nesta terça-feira (25), pela manhã, representantes de entidades médicas organizaram um protesto em frente ao PAM de Jaguaribe. Na ocasião, foi oferecido um café da manhã para imprensa, médicos e pacientes da unidade hospitalar.

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