5 de setembro de 2016

No dia 2 de setembro o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, recebeu em audiência a diretoria da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista (SBCI), representada pelo médicos Marcelo Cantarelli, Marcelo Queiroga, Maurício Barbosa e Viviana Lemke, para tratar da política de alta complexidade cardiovascular. Também estiveram presentes na audiência Antônio Carlos Nardi (Secretário Executivo) e Francisco de Assis Figueiredo (Secretário de Atenção ‘a Saúde).

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A Cardiologia Intervencionista é a especialidade que lida com os procedimentos de cateterismo do coração, sendo a angioplastia com implante de stent o procedimento principal. Essa técnica tem importante aplicação no tratamento do infarto do miocárdio, doença líder de mortalidade no país. No Brasil são realizadas mais de 6º mil angioplastia com stent por ano, as quais representam gastos superiores a 500 milhões de reais.

Na audiência, o ministro Ricardo Barros disse que sua gestão será marcada pelo diálogo constante com a classe médica, sendo importante uma estreita colaboração para ampliar os benefícios para a população brasileira. Em pauta: a ampliação do acesso aos procedimentos que proporcional redução de mortalidade, a exemplo da angioplastia no Infarto do Miocárdio; protocolos clínicos para orientar as melhores indicações dos métodos de diagnóstico e tratamento; combate as fraudes e adoção de boas práticas para uso de órteses, próteses de materiais especiais; valorização dos trabalho médico e incorporação de novas tecnologias.

O ministro Ricardo Barros determinou aos técnicos da Secretaria de Atenção a Saúde agilidade nas medidas que devem ser adotadas com o objetivo de minimizar as zonas de atrito verificadas no passado, “vamos adotar medidas discutidas com os médicos, racionalizar despesas e alocar recursos em áreas prioritárias”. Para Marcelo Cantarelli, presidente da SBCI, foi muito proveitosa a audiência com o ministro Ricardo Barros. Cantarelli esteve recentemente em João Pessoa, em audiência pública realizada no CRM-PB, para tratar da paralisação do cateterismo na capital.

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O cardiologista paraibano Marcelo Queiroga, diretor de Avaliação de Tecnologia em Saúde da SBCI e 1º. Secretário do CRM-PB, enfatizou a necessidade de reduzir o elevado grau de judicialização da saúde que consome mais de R$ 1 bilhão do orçamento do Ministério da Saúde anualmente. Para ele uma das maneiras é a adequada incorporação de tecnologias no SUS liderada pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC). Tramita no Senado Federal projeto de autoria do Senador Cássio Cunha Lima que visa aprimorar e agilizar a inclusão de tratamentos no SUS. Segundo o Ministro Ricardo Barros, essa é uma área prioritária.

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