A Paraíba está incluída na relação dos Estados onde foi registrado surto de rubéola. Para combater e evitar novos casos da doença, o Ministério da Saúde lançou um alerta à população e pediu empenho das secretarias de saúde estaduais para controle e posterior erradicação da rubéola. Em todo o Brasil, foram registrados 1.266 casos, sendo que 13 deles ocorreram na Paraíba, todos em Campina Grande. Além da Paraíba, estão incluídos na relação dos Estados com surto da doença: Rio de Janeiro (1.051), Minas Gerais (61), Distrito Federal (30), Ceará (30), Espírito Santo (27), Rio Grande do Sul (47) e Goiás (7). Segundo informações do Ministério da Saúde, em todos essas unidades da federação os casos ocorreram com maior freqüência no sexo masculino, na faixa etária de 20 a 29 anos e em indivíduos não vacinados. Por isso, a meta, de acordo com os dados, é concentrar esforços para que os homens também tomem a vacina tríplice viral – que protege contra sarampo, rubéola e caxumba – e é a única forma de prevenção dessa doença infecto-contagiosa causada por vírus. Conforme informou a consultora da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde na Paraíba, Diana de Fátima Alves Pinto, foram notificados no Estado 301 casos este ano. Desse total, 240 foram descartados, 13 confirmados e 48 ainda estão sendo analisados (exame sorológico). Já em 2006, foram notificados 327 casos, mas todos foram descartados. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, a eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita (que atinge mulheres e pode causar surdez e outras anomalias no recém-nascido) até 2010 é um compromisso do Brasil e demais países da região das Américas, assumido em 2003. Para que a meta seja cumprida, estão sendo desenvolvidas estratégias, como a inclusão da vacina tríplice viral na rotina, além de campanhas de vacinação de adolescentes e adultos. A Secretaria Estadual de Saúde, conforme dados da assessoria de imprensa, informou que está acompanhando e monitorando minuciosamente todos os 13 casos de rubéola que foram registrados nos últimos dias no município de Campina Grande. A orientação da Secretaria é para que as pessoas procurem as unidades de saúde da família para serem imunizadas. Diana de Fátima Alves Pinto explicou que a dose da vacina tríplice viral é única e aplicada nos homens na faixa etária de 1 a 39 anos e nas mulheres de 1 a 49 anos. Entre as medidas de prevenção e combate à doença, a secretaria vai realizar, de acordo com a assessoria de imprensa, no próximo ano, em parceria com o Ministério da Saúde, uma campanha de segmento destinada à população menor de cinco anos como também irá vacinar os adultos. “Quem não comprovar que foi imunizado contra a rubéola por meio do cartão de vacina deve procurar as unidades de saúde para serem vacinados, pois vamos intensificar a vacinação de rotina e bloquear os casos suspeitos, “, alertou a consultora do Ministério da Saúde. A rubéola é causada pelo togavírus do gênero rubivírus. É uma doença benigna, que tem como principais sintomas febre, manchas e urticária na pele e aumento de gânglios linfáticos. Quando a rubéola se apresenta na forma subclínica, o indivíduo não apresenta sintoma nenhum. Ela é transmitida através da inalação de gotículas de secreção nasal de pessoas contaminadas (rubéola pós-natal) ou pelo cordão umbilical, no caso do feto. Nessa situação, a rubéola pode ser extremamente perigosa, pelo risco de causar dano fetal. ——————————————————————————– SAiBA MAIS SOBRE A DOENÇA Como se transmite a rubéola – Através da inalação de gotículas de secreção nasal de pessoas contaminadas que contêm o vírus ou via sangüínea, no caso do feto, a partir da mãe grávida. Sintomas – Os primeiros sintomas são semelhantes a uma gripe com febre, dores nos músculos e articulações, prostração, dores de cabeça e corrimento nasal transparente até o surgimento das línguas e posteriormente o “rash” (manchas na pele). Prevenção – A prevenção se dá pela vacina tríplice viral – que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Ela é a única forma de prevenção dessa doença infecto-contagiosa causada por vírus.

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