Em 20 de outubro, funcionários de primeira grandeza do Ministério da Saúde dos países europeus se reuniram no Reino Unido para discutir uma estratégia que protegesse os cidadãos da gripe do frango. Focos do vírus HSN1 já haviam sido detectados na Romênia, Turquia e Rússia. Markos Kyprianou, comissário europeu de Saúde, explicou que o vírus pode disseminar-se entre aves de outros países da Europa, embora acredite que o continente esteja preparado para lidar com a gripe: “não podemos excluir a possibilidade de termos novos focos do vírus na Europa, mas não precisamos entrar em pânico a cada vez que aparece um novo foco”. De acordo com Kyprianou, todos os 25 países-membros da União Européia (UE) traçaram planos de combate a uma possível pandemia da gripe do frango e quase todos eles já adquiriram remédios suficientes contra o vírus. As crescentes evidências de que o vírus possa se disseminar pelos países da Europa têm preocupado as autoridades sanitárias nos últimos dias. Mas, é importante frisar que – até o momento – não foi detectada a passagem do vírus entre humanos: os casos ocorridos até o momento estão exclusivamente associados ao contato físico direto de pessoas com aves doentes. A preocupação dos pesquisadores têm, entretanto, fundamento, pois a variação do vírus, o H5N1, poderia sofrer mutação e se tornar facilmente transmissível a seres humanos, causando uma pandemia da gripe. Um total de 61 pessoas morreram na Ásia infectadas pelo vírus da gripe do frango desde 2003. Não há relato de pessoas infectadas pelo vírus na Europa até o momento. E o Brasil? O Ministério da Saúde divulgou, na sexta-feira (21/10), a ampliação de uma rede de postos sentinelas, capaz – segundo o Órgão – de detectar casos de pessoas infectadas pelo vírus H5N1: agora eles somam 66 unidades (antes eram 52), distribuídos em 20 Estados, mais o Distrito Federal. Todos os postos têm equipes treinadas para colher amostras da secreção do nariz de pessoas com sintomas, para identificar a cepa do vírus da gripe. Além dessas medidas, o governo federal estará aumentando a fiscalização nas fronteiras, em portos e aeroportos. O Ministério garantiu que até o final de 2006, os postos-sentinelas serão estendidos aos seis Estados ainda desguarnecidos, ou seja, Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Acre e Rondônia. Acesse: INFORME TÉCNICO DO CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA SOBRE INFLUENZA AVIÁRIA Fontes: OMS, Centro de Vigilância Epidemiológica, O Estado de São Paulo

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