5 de setembro de 2017

As doenças cardiovasculares são responsáveis por um terço das mortes em todo o mundo, segundo o cardiologista Marcelo Queiroga. Na Paraíba, de janeiro a agosto este ano foram 1.180 mortes de infarto agudo do miocárdio e 453 de Acidente Vascular Cerebral (AVC), as doenças que mais fazem vítimas. Para alertar a população sobre essas doenças e tentar reduzir os índices de mortalidade foi criado o Setembro Vermelho, o mês do coração.

Marcelo Queiroga explicou que algumas doenças cardíacas são congênitas, mas para as que não são os principais fatores de risco são obesidade, sedentarismo, colesterol alto, estresse e hereditariedade, entre outros. De acordo com o especialista, as doenças não têm preferência de gênero, mas começam a atingir principalmente os homens a partir de 40 anos e, a partir dos 50 anos, o risco é o mesmo para homens e mulheres.

A prevenção passa pela adoção de hábitos saudáveis, como controle de peso, alimentação balanceada, prática regular de exercícios, não fumar, e manter controle do diabetes, colesterol alto e hipertensão, que além de serem problemas por si só, têm o potencial de causar outras doenças. “Essa é a chamada prevenção primária. Quando a doença já está instalada vamos para a prevenção secundária”, explicou.O principal nesse caso, é a visita regular ao médico, para diagnóstico precoce de qualquer problema, tratamento e acompanhamento da doença. Um problema, segundo ele, é o compromisso do paciente com o tratamento. A maior parte dos hipertensos, por exemplo, não segue a prescrição médica adequadamente.

Os principais sintomas de infarto, conforme o cardiologista Marcelo Queiroga, são dor no peito que irradia para o braço ou pescoço e suor frio. Deve-se procurar atendimento médico imediatamente. “O infarto acontece quando uma artéria do coração fica obstruída. O médico pode desobstruir essa artéria de duas formas: com a medicação trombolítica ou através de angioplastia. Isso tem que ser feito em no máximo seis horas, de preferência até três horas”, disse.

Segundo ele, os primeiros procedimentos podem ser iniciados ainda na ambulância. Já no caso do AVC, os sintomas geralmente envolvem dormência em algum membro, que pode até ficar paralisado, e dor de cabeça. Existem dois tipos de AVC: o hemorrágico e o isquêmico, sendo o último o mais comum

Fonte: Correio da Paraíba

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