O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) ingressou com notícia crime na Polícia Federal para apurar a intimidação dos conselheiros, durante fiscalização realizada no dia 11 de maio, por parte de funcionários da assessoria de imprensa do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa

A atividade de fiscalização em todas as unidades médicas do Estado é uma obrigação legal do CRM. Trata-se de uma finalidade precípua, de averiguar as condições de exercício da atividade médica na Paraíba. Porém, segundo a notícia-crime, o CRM-PB teve a atividade de verificação dificultada, em virtude da conduta de um assessor de imprensa que obstaculou de forma incisiva o normal exercício da fiscalização.

O funcionário da assessoria de imprensa ficou acompanhando a fiscalização com uma câmera filmadora, inibindo o trabalho do CRM-PB. Por esse motivo, a fiscalização foi suspensa por alguns instantes e retomada, após a intervenção do diretor administrativo do hospital. “Somos uma autarquia federal, que tem autorização para fiscalizar qualquer unidade hospitalar. Uma ação como essa tenta inibir o nosso trabalho, prejudicando o apanhado de relatos de pacientes e profissionais de saúde”, ressaltou o primeiro secretário do CRM-PB, Roberto Magliano.

O Conselho entende que a atividade de fiscalização é de vital importância para o interesse público e bem estar social, não se admitindo que os médicos fiscais sejam constrangidos, coibidos ou impedidos por qualquer meio ou ação orquestrada. Por esse motivo, a autarquia pede apuração rigorosa da Polícia Federal.

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