Atualmente, 309 paraibanos estão no Registro Nacional de Doadores de Medula. Seja um doador de medula óssea. Cadastre-se como voluntário. Você não tem nada a perder, e a vida só tem a ganhar. Com este chamamento o Governo da Paraíba, através do Hemocentro e da Central de Transplante, pretende conscientizar as pessoas sobre a importância da doação voluntária de medula óssea. De acordo com a bioquímica do Hemocentro e da Central de Transplante da Paraíba, Rosineide Soares Ribeiro, as pessoas que desejarem doar medula devem se dirigir ao Hemocentro de João Pessoa e ou de Campina Grande, às segundas e terças-feiras, no horário das 7h às 11h e os procedimentos são os seguintes: Não precisa está em jejum, deve ter idade entre 18 e 55 anos e gozar de boa saúde, a coleta de sangue é de apenas 10ml para o teste de compatilibidade (HLA) – Antígenos Leucocitários Humanos – fornecer sua identificação e endereço. O cadastro do doador de medula óssea ficará, junto com o resultado do exame de HLA, no banco de dados, um sistema nacional chamado de Registro Nacional de Doadores de Medula REDOME. Quando aparecer um paciente, a compatibilidade do doador será verificada. No caso de ser compatível com determinado paciente, outros testes sangüíneos serão necessários. Confirmada a compatibilidade com o paciente, o voluntário será consultado para decidir a doação, e em seguida ser avaliado por um clínico, além de receber mais informações. De acordo com a bioquímica Rosineide Soares Ribeiro, não há qualquer risco. Doar medula óssea é seguro, nunca houve nenhum acidente com doador. Não dói e as células doadas se refazem rapidamente, como na doação de sangue. São doados apenas 10% da medula, com um procedimento feito em hospitais fora da Paraíba. Por enquanto, o Estado não dispõe de laboratório ou hospital habilitados para este fim. Os doadores paraibanos geralmente são encaminhados para Recife. Para doar o voluntário não é submetido a uma cirurgia, apenas é feita a retirada da medula através de uma punção, como se coleta sangue para exames mais sofisticados. A bioquímica afirma que a primeira etapa é a mais importante: o estímulo à doação de medula. Porque a possibilidade de se encontrar um doador compatível com determinado paciente que não tem grau parentesco com o doador é de uma para um milhão, portanto, muito raro. O doador faz tipagem de medula só uma vez, agora, se desejar, e surgir um novo paciente compatível, o doador pode fazer nova doação de medula após seis meses. Como é muito rara a compatibilidade, dificilmente um voluntário fará mais de uma doação ao longo de sua vida. O cadastro de doadores voluntários fica disponível em um sistema internacional. Os 10% da medula doada se restabelece em um prazo de 30, 40 dias. O Hemocentro e a Central de Transplante da Paraíba solicitam inclusive a colaboração dos veículos de comunicação para estimular o cadastro de doadores voluntários. Na Paraíba existem atualmente apenas 309 doadores cadastrados no sistema REDOME. Um número muito baixo para uma lista muito grande de pacientes que necessitam de doação de medula óssea, de acordo com o sistema nacional que na verdade faz parte do registro internacional. No Estado está sendo organizado um novo sistema, o REREME – Registro de Receptores de Medula Óssea. Na Paraíba, infelizmente, há um número muito grande de portadores de leucemia aguardando uma nova medula. Perguntas e Respostas sobre doação de medula óssea O que é? A medula óssea é a matriz do sangue, ela contém as células mãe que dão origem aos glóbulos brancos e plaquetas. A medula se localiza na parte interna dos ossos, é o que nós conhecemos como tutano do osso do boi. Quem necessita? Pessoas que têm doenças que comprometem a produção do sangue pela medula, como leucemias e aplasia de medula óssea e crianças com algumas doenças genéticas. O que acontece se não existe um doador compatível entre os familiares do paciente? Procura-se um doador compatível em um registro de doadores de medula óssea. O registro necessita de um número elevado de voluntários para que os pacientes tenham chance de encontrar um doador compatível. Existem duas formas de doar medula: a) uma por punção direta da medula óssea e outra por filtração de células-mãe que passam pelas veias (aférese). A punção direta da medula é realizada com agulha, na região da nádega e retira-se uma quantidade de “tutano” (medula) equivalente a uma bolsa de sangue. Para que o doador não sinta dor, é realizada anestesia e o procedimento dura 40 minutos. O doador fica em observação por um dia e pode retornar suas atividades no dia seguinte. A sensação do doador é de que recebeu uma injeção oleosa, não fica uma cicatriz, apenas a marca de 3 a 5 furos de agulhas. O único risco do doador é o de se submeter à uma anestesia. b) A coleta pela veia é realizada pela máquina de aférese. O doador recebe um medicamento por cinco dias que estimula a proliferação das células mãe. As células mães migram da medula para as veias e são filtradas. O processo de filtração dura em média 4 horas, até que se obtenha o número adequado de células. O único efeito colateral do medicamento é que ele pode dar uma dor no corpo, como uma gripe. Porque se registrar é importante? Para o paciente, o doador pode representar a única possibilidade de cura. E quanto mais doadores registrados, maior a chance de encontrar um doador compatível. Como decidir sobre a forma de doação? O médico vai informar sobre qual a melhor forma de coleta de células para determinado paciente. Dependendo da doença e da fase em que se encontra, o paciente pode se beneficiar mais com uma forma de doação. Quais os riscos? Doar medula óssea é seguro, nunca houve nenhum acidente com doador. Não dói e as células doadas se refazem rapidamente, como na doação de sangue. Se um doador compatível é encontrado, qual o procedimento? O doador é convocado e um exame de sangue mais detalhado é realizado. Como os pacientes recebem a medula óssea? Depois de um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe a nova medula por meio de transfusão. Em duas semanas, a medula transplantada já estará produzindo células novas.

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