30 de agosto de 2011

O Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintespb), em greve desde o último dia 2, vai realizar hoje, a partir das 8h00, um ato público em frente ao Hospital Universitário Lauro Wanderley para pressionar os trabalhadores do ambulatório a aderirem a paralisação.

Caso seja fechado o serviço mais de mil pessoas deixarão de ser atendidas por dia. Ainda esta semana, na próxima quinta-feira (1º), o sindicato fará uma assembleia geral para votar a redução da carga horária de trabalho dos servidores durante a paralisação que é atualmente de 50%, e deve passar para 30%, como determina a lei.

O presidente do Sintespb, Rômulo Xavier, explicou que a redução da carga horária durante a greve poderá ser feita sem prejuízos para a categoria, já que a UFPB não está entre as instituições federais de ensino que foram acionadas na justiça pela Advocacia-Geral da União (AGU) determinando o retorno de 50% do efetivo. “Estamos em greve com 50% do efetivo trabalhando, mas não é necessário já que a universidade está fora da ação da AGU. Na assembléia vamos elaborar uma nova escala dessa vez com 30% do efetivo da instituição trabalhando durante esse período”.

Rômulo também criticou a falta de negociação por parte do Governo Federal com os servidores, diferente da categoria dos professores que foi recebida e feita uma negociação evitando a paralisação.

“A categoria não foi atendida ainda pelo governo, nenhuma negociação foi feita. Já com os docentes foi feita uma proposta e cancelada a paralisação. Estamos pressionando para que a categoria seja recebida porque o orçamento será fechado esta semana no dia 31”, comentou Xavier, e acrescentou considerar um “absurdo um governo que se diz democrático não receber o movimento porque estão em greve”.

Fonte: Gledjane Maciel  (Correio da Paraíba)

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