O governador Cássio Cunha Lima anunciou, na sexta-feira (1º), sua decisão de duplicar o volume de recursos para a Saúde Pública do Estado. No caso, os repasses do Tesouro Estadual passarão dos atuais R$ 5 milhões para R$ 10 milhões – sem contar ainda com o que é recebido pelo Estado como verba do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele também definiu as prioridades e metas para os próximos meses no setor. “Nosso objetivo e, na verdade, maior desafio é melhorar a qualidade de atendimento à população, superando os problemas já detectados”, justificou Cássio. O anúncio do governador foi feito durante seu discurso por ocasião da posse dos novos integrantes do Conselho Estadual de Saúde. A solenidade, bastante prestigiada, foi realizada no Salão Nobre do Palácio da Redenção, por volta de meio-dia desta sexta-feira. A questão dos medicamentos excepcionais, a manutenção de rede hospitalar, o atendimento fora do domicilio e a conclusão de hospitais estão sendo apontados pelo governador como as prioridades de atenção da equipe da Secretaria de Estado da Saúde, a curto prazo. Dirigindo-se aos novos empossados, Cássio ressaltou a importância do Conselho Estadual de Saúde, prometendo estar cada vez mais presente às reuniões para, de forma colegiada, se discutir as prioridades das políticas públicas de saúde. Para o governador, saúde, de educação, segurança e geração de empregos são os principais desafios para a Paraíba. Cássio apelou para que as discussões dentro do Conselho levassem em conta as necessidades da população paraibana, deixando-se de lado possíveis e eventuais posições partidárias. Como prioridade para resolver em curto prazo, o governador citou o problema dos remédios excepcionais, que estão sendo tomadas providências para uma solução em definitivo, com a ampliação do volume de repasse de recursos. Informou que pretende discutir com o Conselho a ampliação dos hospitais de pequenos portes repassados para as prefeituras e o Estado se compromete apoiar com recursos em sua manutenção. A proposta é que o Estado permaneça com apenas 16 hospitais de referência localizados em cidades-pólos, para que sejam mais bem equipados e possam atender as necessidades da população carente, sem deslocamento dos pacientes para os grandes centros, como João Pessoa e Campina Grande.

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