16 de agosto de 2011

Os funcionários técnico-administrativos do Hospital Universitário Lauro Wanderley(HULW) adiaram para sexta-feira a assembleia para decidir se vão paralisar as atividades. Essa é segunda vez que a decisão foi adiada e, na tarde de ontem, os servidores se reuniram para elaborar uma proposta de funcionamento que garanta o atendimento com apenas 50% do quadro dos três mil servidores efetivos. Com isso, 20 mil atendimentos ambulatoriais, realizados ao mês no hospital podem ser suspensos. A proposta será apresentada hoje em Assembléia geral dos funcionários da Universidade Federal da Paraíba, às 9h30, no Centro de Vivência da UFPB.

A medida faz parte do movimento grevista das instituições federais de ensino superior que já têm servidores técnico-administrativos com atividades paralisadas desde o último dia 3 de agosto. A greve, que tinha sido deflagrada no dia 8 de junho e suspensa dia 18 de julho, foi retomada no último dia 3, pelos funcionários técnico-administrativos no Campus de João Pessoa, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Para aderir ao movimento dos servidores, ainda na última sexta-feira, o comando de greve decidiu por suspender o agendamento de novas consultas e cirurgias na unidade até que saísse a decisão quanto à paralisação dos serviços.

Desde o início da greve, em junho, os pacientes que procuraram agendar consultas e cirurgias sofrem com a incerteza e o risco de voltarem sem atendimento. Uma delas foi a aposentada Verônica dos Santos, que veio do Município de Pedro Régis, tentando marcar a revisão de uma cirurgia de coração. “Já é a segunda vez que sou prejudicada pela greve. Primeiro foi pra marcar a cirurgia, que eu não consegui por causa da greve e tive que fazer em outro hospital. Agora, para fazer o acompanhamento, enfrento o mesmo problema e é ainda pior porque os médicos nunca querem fazer acompanhamento de uma cirurgia que não fizeram”.

O HULW divulgou, através partir da assessoria de impressa, que na última paralisação, os pacientes que tinham cirurgias de emergência e eletivas marcadas, não foram prejudicados e o único atendimento suspenso foi o ambulatorial.

 Fonte: Débora Ferraz  (Correio da Paraíba)

 

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