O funcionamento dos serviços de urgência do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e do Complexo Hospitalar de Mangabeira Tarcísio de Miranda Burtity (Trauminha), em João Pessoa, foram discutidos em uma conferência virtual, com representantes do Conselho Regional de Medicina da Paraíba, do Ministério Público Federal e dos dois serviços de saúde, no último dia 18 de setembro. Participaram das discussões, o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais, o diretor de Fiscalização, João Alberto Pessoa, o procurador do MPF, José Guilherme Ferraz, a diretora do Trauminha, Ana Giovana Medeiros, e o coordenador do Hospital de Trauma, Tiago Gomes.

No Hospital de Trauma, a preocupação do procurador era com relação aos profissionais de neurocirurgia e cirurgia vascular. Tiago Gomes informou que a situação já foi normalizada e que a escala estava completa. O presidente do CRM-PB confirmou que o órgão não recebeu mais denúncias de problemas na escala médica do hospital.

Sobre o Trauminha, a diretora Ana Giovana afirmou que já está tomando as providências necessárias para a reforma do hospital e que a escala médica também já está completa. O procurador solicitou da diretora que seja estipulado prazo para o início e a conclusão da reforma.

“Durante a reunião discutimos também sobre a regulação de pacientes em João Pessoa, já que a urgência e a emergência do Hospital Edson Ramalho estão sobrecarregadas e deixando os pacientes em situação difícil, com precário atendimento. Fomos informados que quando o paciente chega no Edson Ramalho, mesmo estando superlotado, o hospital não consegue transferi-lo para outra unidade, por falhas na comunicação com a Central de Regulação”, completou Roberto Magliano.