prontovida2022O Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) fiscalizou o Hospital Prontovida, em João Pessoa, uma das unidades de referência no estado para o tratamento de pacientes com covid-19, na manhã desta sexta-feira (11). Foi verificado que dos 35 leitos de enfermaria do hospital, 33 estavam ocupados (94%) e dos 40 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 36 estavam ocupados (90%). O hospital foi criado em 2020 para dar suporte aos pacientes com covid em João Pessoa. Atualmente não possui pronto atendimento, recebendo pacientes vindos da regulação.

A fiscalização do CRM-PB também constatou que o Prontovida realiza exames complementares, com laboratório de análises clínicas, ecocardiograma, eletrocardiograma, gasometria, radiografia e ultrassom. Na farmácia, há abastecimento adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e medicações utilizadas na rotina, como sedativos, bloqueadores neuromusculares, heparina e antibióticos em geral.

Na enfermaria, há três médicos plantonistas e um diarista. Nas UTIs há um plantonista para cada dez leitos. O CRM-PB aguarda ainda o envio da escala médica completa. Conforme a equipe de fiscalização, os médicos do hospital informaram dificuldade na regulação de pacientes que necessitam de diálise.

O diretor de fiscalização do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza, ressaltou que o Conselho voltou a visitar os hospitais referência no tratamento da covid no estado, diante do aumento expressivo do número de casos, óbitos e internações. O objetivo é verificar e monitorar a ocupação dos leitos, a quantidade de medicamentos, insumos e EPIs, além do número de médicos.

Na última segunda-feira (07), o CRM-PB esteve no Complexo Hospitalar Clementino Fraga e também observou a alta ocupação de leitos: das 24 vagas na UTI, 18 estavam ocupadas; na enfermaria, dos 20 leitos existentes, 18 estavam com pacientes. “Em 2020 e 2021 o CRM-PB visitou mais de 130 unidades de saúde de todo o estado para verificar como estavam o atendimento à população e as condições de trabalho dos médicos, propondo soluções aos gestores. Agora, com a volta do crescimento do número de casos, continuamos vigilantes”, afirmou Bruno Leandro.

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