Os paraibanos têm mais um motivo para intensificar o combate ao mosquito da dengue. É que ele pode ser um transmissor da febre amarela que, somente este ano, já matou cinco pessoas no Brasil. De acordo com o médico infectologista, Francisco Orniudo Fernandez, caso alguém que chegue ao Estado, contaminado com a doença, seja picado pelo Aedes aegypti e o mesmo mosquito pique uma outra pessoa, a febre amarela será transmitida de um para o outro. Na primeira semana deste ano, foram notificados 24 casos. \”Apesar da Paraíba não ser um Estado com registros de febre amarela a doença pode sim chegar até aqui caso uma pessoa contaminada seja picada pelo mosquito da dengue e este, por sua vez, pique outra pessoa. Por isso, se alguém vier da zona de risco para cá e tiver sintomas da febre amarela deve procurar imediatamente um médico e informar a secretaria de saúde\”, afirmou Orniudo. Para o infectologista o primeiro passo para a prevenção da febre amarela é a vacinação. No entanto, ele disse que apenas quem pretende viajar para as áreas de risco, que são as regiões Norte e Centro Oeste, devem ser vacinadas. \”Se ainda não há registros da doença na Paraíba não há motivos para pânico. Porém como o mosquito da dengue é o principal vetor para a transmissão da doença ele deve ser combatido\”, falou. 24 casos de dengue em uma semana Somente na primeira semana de janeiro a Paraíba registrou 24 casos de dengue, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado. O número demonstra uma redução nos casos da doença, com relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 37 casos. As cidades mais atingidas nesta primeira semana de 2008 foram Livramento, Catolé do Rocha e Riacho dos Cavalos, cada uma com três casos. Para o gerente operacional de vigilância ambiental em saúde do Estado, Emanuel Lyra, a redução nos registros de dengue não significa que as secretarias Estadual e Municipais devam relaxar no combate a doença. \”Temos que ficar atentos e a população tem que fazer a sua parte tomando todos os cuidados possíveis e necessários\”, afirmou.

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