O Ministério da Saúde executou mais de 99% dos recursos orçamentários do Programa Nacional de DST e Aids, em 2005. De um total de R$ 807,057 milhões aprovado para 2005, foram executados R$ 804,390 milhões, o equivalente a 99,67% do total. A maior parte dos recursos do Programa Nacional para 2005 foi investida na compra de medicamentos anti-retrovirais (ARV), usados no tratamento da aids. Dos R$ 550 milhões previstos inicialmente no orçamento do ano passado para aquisição desses medicamentos, R$ 549,752 milhões foram aplicados, o equivalente a 99,96% do total destinado. O investimento em ARV corresponde a 68,34% do total do orçamento ordinário executado pelo programa em 2005. Além dos recursos do programa, cerca de R$ 250 milhões provenientes de outras ações do Ministério da Saúde foram utilizados na aquisição dos ARV. Dessa forma, o gasto total com esses medicamentos chegou a R$ 800 milhões. Essa condição foi indispensável para suprir as necessidades das 170 mil pessoas que estão em tratamento atualmente no Brasil. Dos 17 anti-retrovirais distribuídos gratuitamente, nove são importados. E dessas drogas que vêm de fora, apenas três consumiram mais 60% do orçamento para compra de ARV em 2005. Do conjunto de ações de administração do Programa Nacional e de atenção à saúde das pessoas que vivem com HIV/Aids ou que têm outras doenças sexualmente transmissíveis, foram executados R$ 130,649 milhões de um total de R$ 132,792 milhões destinados no orçamento do ano passado. Essas ações também incluem a promoção de práticas seguras para prevenir a infecção pelo HIV e de proteção dos direitos humanos. Adaptações – A diferença de R$ 2,142 milhões ocorreu em virtude de adaptações no orçamento. Desse total, R$ 2,019 milhões foram aplicados na compra de testes de genotipagem e debitados em outra ação do Ministério. O saldo gerado, entretanto, não causou prejuízo para a aquisição do insumo, usado para indicar os medicamentos para os quais o paciente já desenvolveu resistência. Os R$ 122 mil restantes correspondem à devolução de recursos, por parte do laboratório Biomanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Mais uma vez, nossa execução orçamentária atinge valores próximos de cem por cento. Isso demonstra o esforço não apenas da equipe do Programa Nacional, mas também de diversas áreas do Ministério da Saúde, notadamente da Secretaria Executiva. Por outro lado, esse resultado reflete o compromisso do ministro Saraiva Felipe em priorizar as ações de enfretamento da epidemia no nosso país, destaca o diretor do Programa Nacional de DST/Aids, Pedro Chequer. No orçamento de 2006, somente para compra de anti-retrovirais, estão previstos R$ 960 milhões. Se a proposta for aprovada, o investimento será 20% maior que em 2005. E para aquisição de preservativos, a meta é atingir 1 bilhão de unidades, a maior compra da história. Somando as quantidades remanescentes de 2005, o total de camisinhas distribuídos em 2006 deverá chegar a 1,5 bilhão. Programa Nacional de DST e Aids Assessoria de Imprensa

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