As Sociedades Brasileiras de Pediatria, Infectologia, Medicina de Família e Comunidade e Urologia, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, a Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis, o Ministério da Saúde e a ONG Eliminasífilis passaram o comemorar o Dia Nacional de Combate à Sífilis no terceiro sábado de outubro. No próximo dia 21 (21/10/06), a campanha será focada na eliminação da sífilis congênita. A programação sugerida inclui palestras, simpósios e seminários para os profissionais de saúde; distribuição de folhetos, quiosques e passeatas; discussão com estudantes em sala de aula; e divulgação à imprensa. Conhecida há mais de um século e tratada há pelo menos 50 anos, a doença se mantém como um sério problema de saúde pública em todo o mundo, denunciando os erros estruturais dos sistemas públicos de saúde. No Brasil, a taxa de prevalência de sífilis em gestantes é de 1,6%, e a de sífilis congênita, transmitida da mãe para o filho, de 0,4%, bem acima do 0,1% aceito pela Organização Mundial da Saúde. De 2000 a 2005, o País gastou mais de R$ 10 milhões no tratamento de 24.761 crianças internadas por sífilis congênita. O exame é um direito da mulher durante o pré-natal e o parto, assegurado pelas portarias ministeriais 569/00 e 766/04. A portaria 156, de janeiro deste ano, determina a utilização da penicilina pelas Unidades Básicas de Saúde e demais unidades do SUS. No entanto, a qualidade do atendimento muitas vezes é insuficiente e os protocolos deixam de ser cumpridos. Os especialistas lembram também que a doença tem tratamento eficaz e de baixo custo, com medicação disponível na rede pública de saúde, o que deveria contribuir para sua erradicação. Fonte: AMB

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