23 de setembro de 2011

Vários estados relatam forte adesão dos médicos ao protesto. Em alguns locais, cerca de 90% dos profissionais suspenderam o atendimento às operadoras de planos de saúde 

A coordenação do protesto nacional dos médicos contra as operadoras de planos de saúde, ocorrido em 21 de setembro, faz uma análise positiva sobre o apoio dos profissionais ao movimento.  Organizada pela Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a paralisação deu continuidade ao movimento iniciado em 7 de abril, quando a categoria interrompeu o atendimento aos usuários de todos os planos para cobrar reajuste dos honorários médicos.

Informações enviadas pelas entidades médicas regionais e publicadas pela imprensa dão conta do êxito da ação. Alguns Estados relataram adesão de 90% ao protesto. “Trata-se de um movimento amplamente vitorioso, como foi o de 7 de abril. Nós reforçamos para os planos de saúde e para a sociedade em geral a força do movimento médico e a necessidade de que haja acordo com os médicos em relação aos honorários”, acredita o coordenador da Comissão de Saúde Suplementar (Comsu), Aloísio Tibiriçá Miranda, que também é o 2º vice-presidente do CFM. 

O protesto durou 24 horas e atingiu 23 estados e o Distrito Federal. Durante a paralisação, os médicos suspenderam o atendimento aos planos de  saúde que não entraram em acordo com a categoria nos últimos meses. Cada estado selecionou os planos-alvo da paralisação com base nos entendimentos locais.

 Em nove Estados, a suspensão atingiu todas as operadoras. Em outros 15, foram selecionados apenas alguns planos, destacando-se os que se recusaram a negociar, os que apresentaram propostas irrisórias e que insistem em interferir na autonomia dos profissionais. Amazonas, Roraima e o Rio Grande do Norte ficaram de fora do protesto por conta de aspectos regionais da negociação. 

Do total, apenas dois Estados prosseguirão com o movimento: a Bahia, onde a paralisação continua até 27 de setembro; e São Paulo, que definiu continuar a pressão contra as empresas por meio de paralisações por especialidade em forma de rodízio.

Fonte: CFM

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