Até o final de novembro de 2013, a Corregedoria do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) recebeu 268 denúncias contra médicos, uma média aproximada de 24 denúncias por mês. Durante todo o ano de 2012, o Conselho recebeu 137 denúncias de pacientes, praticamente a metade do número deste ano. Entre os aspectos que preocupam o conselho está a qualidade da formação dos egressos dos novos cursos e a sobrecarga de trabalho gerada pela má distribuição de profissionais no Estado, que gera déficits principalmente no interior. Médicos apontam as deficiências do sistema de saúde como principal motivo de falha e a estrutura precária desmotiva o trabalho em pequenas cidades.

As principais denúncias recebidas pelo CRM são problemas de comunicação entre o médico e o paciente; os atendimentos em urgência e emergência; e o inconformismo com o óbito do paciente. Para o corregedor do CRM-PB, João Alberto Pessoa, as denúncias são, na maioria das vezes, fruto de mal entendidos. “São casos em que os pacientes têm pouca instrução e os médicos não explicam corretamente. Uma boa relação entre médico e paciente não resultaria nessas denúncias”, afirma o corregedor.

Durante o ano de 2013, a Corregedoria instaurou 93 sindicâncias, há 147 em trâmite e 132 foram julgadas. Ainda de acordo com dados do CRM-PB, durante este ano, foram instaurados 37 processos éticos, 21 foram julgados e há 75 em trâmite. Com relação à produtividade dos conselheiros, há uma média de 79% de relatórios julgados e 58% de relatórios concluídos. Todos os processos em andamento estão digitalizados.

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