23 de setembro de 2011

O procurador-chefe do Trabalho na Paraíba voltou, agora há pouco, a falar na audiência pública do Senado que trata da terceirização da saúde pública no Brasil. Varandas fez questão de deixar claro que sua posição é eminentemente técnica, desprovida de cor partidária. “Tanto que apontamos irregularidades desde a fundação do hospital e, lamentavelmente, nenhum governo se interessou em cumprir a lei no que diz respeito à necessidade de concurso público”.

 Ele lembrou que tramita no Supremo Tribunal Federal ações do MPT contra a terceirização desde a época das cooperativas.

 Varandas contestou o representante da Cruz Vermelha brasileira, Vítor Tadeu Ferreira, que havia afirmado que não havia terceirização. Segundo o procurador, não há como negar que há, sim, terceirização, independente de qualquer eventual eficiência na gestão. “Existe a terceirização sem qualquer sombra de dúvida. Se ela é lícita ou ilícita, o Supremo vai se pronunciar”.

“Ainda que nesse pouco período de gestão a Cruz Vermelha transformasse o Hospital de Trauma num paraíso, levamos em conta que temos uma Constituição vigente e tribunais do trabalho que avaliam o tema. O que observamos foi um flagrante desrespeito à legislação do trabalho no seu primado mais básico, rudimentar e elementar, que é a anotação na carteira do trabalho”.

Ele disse que não há desculpa para a retenção das carteiras de trabalho, como quis justificar o representante da CV alegando “falta de tempo hábil”. Segundo o procurador, a CLT é clara: as carteiras terão que ser devolvidas em 48 horas.

Fonte: Paraíba.com

Spotify Flickr Facebook Youtube Instagram
Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.