Jornal da Paraíba – Casos de câncer crescem 20% na Paraíba ALINE OLIVEIRA O registro anual de casos de câncer cresceu 20% em uma década na Paraíba e a previsão é de que este ano o número de casos passe dos 2 mil. A estimativa é do Hospital Napoleão Laureano, que destaca dois motivos para este crescimento: aumento real da incidência da doença e melhor diagnóstico no Estado. Em 45 anos, já são 20 mil registros só no Laureano. E como hoje é o Dia Internacional de Combate ao Câncer, o hospital realiza, às 11 horas, um encontro com todo seu corpo médico para discutir estratégias de combate à doença. Segundo o diretor João Batista Simões, o grande desafio do setor é o diagnóstico precoce, que é garantia de cura de pelo menos metade dos casos. Entre os tipos de câncer que estão preocupando por conta do crescimento estão os pediátricos, que têm registrado uma média de 80 novos diagnósticos todos os meses, a maioria deles por leucemia, mais outra parcela importante de tumores cerebrais. \”Depois que implantamos o serviço especializado, temos observado que a demanda vem crescendo ao longo do tempo e que cada vez mais crianças paraibanas são atingidas pela doença\”, conta o médico. Por conta disso, uma das metas do hospital para o segundo semestre de 2008 é implantar o primeiro serviço de transplante de medula óssea da Paraíba, o que deve ampliar as chances de cura destes pacientes que têm leucemia. O câncer exige uma estrutura de assistência gigante, o que se revela nos números de atendimento do Laureano. Todos os meses, o local realiza cerca de 350 internações, atende mais de 1,4 mil pacientes na quimioterapia e outros 200 na radioterapia. \”Por aí você vê a importância de manter um hospital como este funcionando. Sem nossos serviços, estas pessoas estariam sem assistência e sem esperança nenhuma de cura\”, prevê. Em 2008 também devem ser adquiridos novos equipamentos de radioterapia, o que deve ampliar o atendimento. Durante o encontro de hoje, Simões vai apresentar um painel sobre a evolução da doença na Paraíba. O Dia Internacional de Combate ao Câncer foi instituído pela União Internacional de Combate ao Câncer, que funciona em Genebra e congrega outras entidades do gênero em todo o mundo. De acordo com Simões, o objetivo da data é mobilizar profissionais e a sociedade para a necessidade de estabelecer estratégias que ajudem a reduzir principalmente os números de mortes por câncer. Por conta da data, quem também está mobilizada é a Rede Feminina de Combate ao Câncer, que vai receber doações da joalheria A Graciosa, que vai destinar uma parte de sua renda desta semana, desde ontem até sexta-feira, dia 30, para ajudar a entidade. Campanha é voltada para mulheres em CG A Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande e os hospitais da cidade, entre eles a Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), que é referência na assistência ao câncer na região do Compartimento da Borborema, Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) e a Clipsi, promoverão uma manhã de atividades, hoje, na Praça da Bandeira, no centro. A programação, segundo informações da médica Fátima Patrício, coordenadora municipal do Programa Saúde da Mulher, tem como finalidade conscientizar as mulheres no Dia Nacional de Combate ao Câncer, sobre a importância da prevenção da doença, que se diagnosticada cedo tem cura. Apesar de Campina Grande não ter dados consolidados em relação aos casos de câncer notificados na rede hospitalar, Fátima Patrício não tem dúvida de que a referência nacional de incidência de câncer de mama e de colo de útero é a mesma para este município, no caso das mulheres; e os de próstata e pulmão, no sexo masculino. Conforme a médica, 70% das portadoras do câncer de colo têm a doença diagnosticada em estado avançado. O mesmo acontece com cerca de 50% das portadores de câncer de mama. Outro dado preocupante diz respeito à não-prevenção da doença, pois 40% das mulheres com idade entre 35 e 45 anos nunca fizeram o exame. As ações na Praça da Bandeira, lembra Fátima Patrício, constarão de distribuição de panfletos, conscientização e sensibilizar as mulheres para o simples exame da mama, além de outras atividades. Desde o final de semana que a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campina Grande está engajada na Campanha Nacional de Combate ao Câncer, sendo que inicialmente as ações foram voltadas para a prevenção do câncer de pele, que também registra alta incidência no País. Os dermatologistas recomendam que todas as medidas de proteção sejam adotadas quando houver exposição ao sol, entre estas o uso de chapéus, camisetas e protetores solares. Deve ser evitada a exposição solar entre 10 e 16 horas e no caso de uso de filtros solares, eles devem ser reaplicados a cada duas horas. (Francinete Silva) Correio da Paraíba – Cinco mil devem descobrir que têm câncer em 2008 Próstata e Mama devem ser os tipos de câncer que mais acometerão os paraibanos em 2008, segundo estimativa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Serão 550 novos casos de câncer de próstata, que é o tipo que mais acomete os homens, e 490 de mama, tumor mais comum entre as mulheres. A estimativa do Inca é que, no próximo ano, mais de 5 mil pessoas no Estado descubram que têm algum tipo de neoplasia. A expectativa é que 2 mil novos pacientes cheguem ao Hospital Napoleão Laureano, que é referência no Estado para tratamento oncológico, em 2008. E, hoje, no Dia Internacional de Combate ao Câncer, os médicos alertam para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença. De acordo com o coordenador de prevenção e vigilância do Inca, Cláudio Noronha, apesar do grande aumento no número de pessoas com câncer, na maior parte dos diversos tipos da doença, os tratamentos estão ficando cada vez mais eficientes. \”Os diagnósticos podem ser feitos mais precocemente, desde que um médico seja procurado e os quimioterápicos são cada vez mais eficientes. E o melhor, esses avanços são rápidos, pois sempre estamos descobrindo novas coisas\”, disse. Noronha explicou que os números da estimativa do Inca são baseados em prontuários médicos. \”Nós pegamos informações de um passado recente para fazer uma projeção de um futuro próximo. Nossa experiência com as estimativas anteriores mostra que os números sempre estão corretos. Que a média sempre é parecida com os números registrados\”, esclareceu. A estimativa do Inca para 2008 em relação à Paraíba aponta que mais mulheres que homens serão novos doentes de câncer na Paraíba. Segundo os números divulgados ontem, 2.340 homens, sendo 610 apenas em João Pessoa, serão vítimas de algum tipo de câncer. Com as mulheres esse número sobe para 2.720 em todo o Estado, sendo 810 na Capital. Dieta e mudança no estilo de vida De acordo com o cirurgião oconlógico, Tarcísio Carneiro da Costa, a prevenção é o melhor remédio para o câncer. Ele explicou que existem três etapas de prevenção. \”A primeira é mudar o estilo de vida e os hábitos alimentares. Ter uma dieta rica em frutas, fibras e cereais já é um bom começo. Depois disso é recomendado às pessoas acima dos 40 anos que já tiveram casos de câncer na família, que elas realizam exames periódicos com freqüência para que a doença seja identificada logo no início porque o câncer também está muito relacionado ao histórico familiar do paciente\”, alertou. Segundo o médico, o diagnóstico precoce é a fase mais importante do tratamento do câncer porque nessa fase há mais possibilidades de cura e, na maioria das vezes, o tratamento é simples. O Norte – Falta do diagnóstico precoce aparece como grande vilão no combate ao câncer No Dia Nacional de Combate à doença, especialistas pedem mais recursos para PB A Paraíba chega ao Dia Nacional de Combate ao Câncer, hoje, com 8.202 novos casos da doença registrados no período de 2000 a 2003, de acordo com dados do Registro Hospitalar de Câncer (RHC). Os dados de 2004 a 2006 ainda não foram divulgados. A chefe do Núcleo de Combate, Prevenção e Tratamento do Câncer, da Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba, Alana Barreto, alega que as incidências acontecem ainda \”por falta do diagnóstico precoce da doença, muitas vezes ocasionado pelo medo de fazer o exame clínico, pela dificuldade de acesso a rede de assistência ou pelo tabu\”, disse. Com relação aos recursos destinados ao tratamento do câncer, Alana Barreto diz que a verba é repassada para os serviços, pelo Ministério da Saúde, de acordo com a produção apresentada. \”Estes recursos não foram ajustados nos últimos anos. Por conseqüência leva a um número limitado na assistência. Para isso está sendo estudado dentro do Pacto de Gestão uma forma de organização da rede de modo a suprir esta necessidade\”, afirma. Na Paraíba os Hospitais que atendem casos de Câncer são Napoleão Laureano em João Pessoa, Fundação Assistencial Paraibana (FAP) e Hospital Universitário Alcides Carneiro em Campina Grande. Diário da Borborema – Doença mata mais de 1,5 mil na PB Médico chama a atenção para a prevenção e o cuidado com a saúde, seguindo uma dieta equilibrada O câncer ainda é a doença que mais preocupa as autoridades médicas em todo o Brasil, com o registro de cerca de 150 mil mortes por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Como parte dessa realidade, na Paraíba faleceram, somente neste ano, 1.543 pessoas, vítimas da doença, em sua maioria com idades acima de 60 anos e em maior número por câncer de próstata e de estômago. No ano passado, o registro de morte foi de 2.211 casos em todo o Estado. Em Campina Grande, morreram 165 pacientes este ano, contra 226 em 2006, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. Só na Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), mais de 300 pessoas estão sendo atendidas diariamente em tratamento de químio e radioterapia. Em entrevista exclusiva, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Câncer, o proctologista Evaldo Dantas da Nóbrega, ex-diretor do Hospital Universitário Alcides Carneiro, fala da sua experiência no trato da especialidade. O profissional assegura que, em mortalidade, o câncer perde apenas para as doenças cardiovasculares, sendo, pois, a segunda maior causa de morte no mundo. Ele chama a atenção para a necessidade da prevenção e o cuidado com a dieta inadequada, a base de gordurosas, massas sem fibras, consumo de cigarros e comidas enlatadas, entre outros casos. Confira a entrevista: DB – A princípio, a preocupação do Inca com o câncer é recente? Dr. Evaldo da Nóbrega – Não é de agora que o câncer vem preocupando as autoridades em nosso país – até ocupando um grande espaço na mídia – principalmente, no tocante aos gastos públicos das políticas nacionais de saúde, sendo o conceituado Instituto Nacional do Câncer (Inca) o grande e constante órgão que está à frente desta tão árdua luta, já há 70 anos. É uma luta difícil, cara e sem fronteira, até porque a referida entidade nosológica é de um caráter fortemente democrático, assim, não escolhendo raça, idade, sexo ou status social dos pacientes. Quais os tipos mais comuns diagnosticados hoje? Podemos dizer de forma decrescente que os casos mais comuns são pele não-melanoma, mama, colo de útero, estômago, pulmão, próstata, cólon e reto, boca, bexiga, esôfago, corpo do útero, pele melanoma e outros. Como se trata o câncer? Na grande maioria dos casos, observa-se que o câncer – que no meio médico é conhecido como patologia oncológica – há muitos anos tem encontrado na cirurgia, o seu principal meio de tratamento, sendo que também fazem parte do moderno \”arsenal\” terapêutico, os medicamentos quimioterápicos e as sessões ou aplicações de radioterapia. Na Paraíba, portanto, entidades filantrópicas e ONG\’s, constantemente, têm demonstrado um enorme esforço no sentido de lutar para, efetivamente, diminuir o sofrimento daqueles pacientes portadores de câncer, a exemplo dos hospitais da FAP e Laureano, além da própria Sociedade Paraibana de Combate ao Câncer e da Rede Feminina de Combate ao Câncer. Qual a esperança de cura contra a doença? Cientistas dos mais especializados e de renome internacional, atualmente, já falam sobre a \”futurística era de novas descobertas de métodos terapêuticos\” que estão sendo desenvolvidos nos países de Primeiro Mundo, o quê, de certa forma, se transforma, ao menos por enquanto, numa nova modalidade de esperança para tais pacientes, naturalmente. No momento, entendemos que havendo um tratamento antecipado da doença, porque é ela uma das mais complexas patologias enfrentadas pelas ciências biomédicas como um todo, existe muita possibilidade de cura. Por que morre tanta gente de câncer? Existe deficiência no tratamento? O nosso país ainda investe pouco na área de saúde, em comparação com outros países. O que precisa ser dito e, principalmente, ser realizado no Brasil, urgentemente, é que, em sendo aprovada a prorrogação da CPMF no Congresso Nacional, ela seja destinada para a área da saúde. Uma coisa aqui deve ficar bem clara: não se pode misturar, jamais, as ações públicas da área da saúde com a politicagem que faz parte do cotidiano de alguns políticos brasileiros. E, a bem da verdade, este nosso país ainda carece muito da existência de uma política nacional de saúde em todos os seus diferentes vieses e não somente em relação ao câncer. Como o senhor ver as campanhas, como a da Rede Feminina, aqui na Paraíba? Veja isso: por tradição o Brasil é uma nação de pessoas solidárias, especialmente quando se está diante do enfrentamento dos problemas sociais. Sabe-se que, neste país, em torno de apenas 30% da nossa população consegue receber assistência medica/hospitalar através de planos de saúde, cooperativas médicas e afins. Por outro lado, naturalmente, é enorme a necessidade de verbas públicas para que a União possa solucionar todos os problemas sociais de um país, com a cifra de 200 milhões de habitantes. A problemática da obrigatoriedade constitucional de que, enfim, todo cidadão brasileiro tem direito à vida digna e com saúde, não está sendo cumprida e por isso há a necessidade das ações filantrópicas. Nós vemos com bons olhos os gestos de solidariedade humana por parte da filantropia, que luta pelo apoio aos hospitais Laureano e FAP. Ademais, que aqui fique bem clara a indispensável participação do Hospital Universitário Alcides Carneiro, na rede de integração de atendimento sério, ético e competente aos pacientes portadores de vários tipos de câncer, nesta cidade. Agora, mais particularmente, qual a realidade do câncer colo-retal, precisamente a sua especialidade de tratamento? A colo-proctologia é uma das cinqüenta especialidades da medicina e, deste modo, ela vem tendo, em especial, nas ultimas três décadas, um vertiginoso e importante desenvolvimento, quer seja através da capacitação de seus especialistas ou mesmo em relação aos avanços tecnológicos – a exemplo do exame de vídeo colonoscopia, o qual inclusive, nós realizamos no HUAC e no Hospital João XXIII. Existe desta maneira, pois uma significativa clientela que depende da colo-proctologia em relação ao diagnóstico, a prevenção e ao tratamento do câncer que acomete o ânus, reto e intestino grosso dos seres humanos. Até o início da década de 70, no Brasil, em torno de 50% dos pacientes portadores de câncer colo-retal, infelizmente, ao serem diagnosticados já se encontram numa fase tardia e somente podiam receber uma conduta terapêutica paliativa. Porém, graças a Deus, com o estímulo institucional e de muitos profissionais vinculados à oncologia, inclusive com a realização de exames complementares bem mais específicos, estamos conseguindo, aos poucos, vencer essa triste realidade. É muito freqüente a ocorrência do câncer intestinal? Sem sombra de dúvida, uma doença como o câncer colo-retal, atualmente, tem preocupado sobremaneira a própria Organização Mundial de Saúde (OMS), até porque, como se sabe, esta entidade tem afirmado que esse tipo de tumor está entre os seis mais freqüentes na população. E em relação à nossa especialidade, temos a informação que, segundo dados estatísticos recentes, em 2005, 69 pacientes faleceram, na Paraíba, por essa doença. Necessário se faz que os serviços públicos paraibanos possam se adequar às demandas na área da oncologia, objetivando aumentar os ambulatórios especializados, mesmo porque ainda vemos que há muitas dificuldades em relação ao acesso dos pacientes a tais serviços, o quê tem contribuído para que diagnostiquemos casos de câncer em uma fase já bastante adiantada – e muitas das vezes já com metástase em outros órgãos. Existe relação entre a nossa dieta e o câncer intestinal? Naturalmente que temos que acreditar que aquele velho provérbio popular de que \”a doença entra pela boca\” ainda faz sentido e deve ser sempre lembrado em relação a essa patologia intestinal. Muitos hábitos em nossa forma de viver precisam ser repensados. As dietas inadequadas, a exemplo das gordurosas e sem fibras, portanto, são potenciais vilãs. A picanha na brasa, o cigarro, as comidas enlatadas (seus conservante, claro), que fazem parte do cardápio da mesa da população, principalmente, no mundo ocidental, favorecem o desenvolvimento desse tipo de doença oncológica. O certo mesmo é que devemos rotineiramente nos alimentar com frutas, verduras, cereais e, sempre que possível, evitar refeições excessivamente calóricas. Também não se deve esquecer de fazer algum tipo de atividade física. Por que o câncer surge nas pessoas? De um modo geral, as nossas células nascem, elas se reproduzem e, depois, elas entram num processo de falência progressiva até chegarem ao momento da morte, época essa em que elas já estão sendo praticamente substituídas por outras semelhantes, tanto do ponto de vista anatômico como funcional. E é assim que acontece com todos os seres vivos na natureza. No entanto, em se tomando como exemplo o caso do cometimento de um processo tumoral do tipo câncer, à ciência biomédica já sabe que o quê acontece é exatamente uma grave falha num dos importantes pontos desse processo de renovação celular, seja esse erro genético em relação à proliferação ou diferenciação molecular, ou mesmo antes da morte celular. Tal estudo, nos dias de hoje, já é bem mais aprofundado e, nesse ritmo, cremos que muito em breve a medicina estará cada vez mais perto de desvendar todo esse mistério da genética humana, em relação a todos estes diferentes tipos de tumores oncológicos. Por que se insistir na detecção precoce do câncer? Podemos lhe adiantar que, em princípio, a grande maioria dos tumores malignos pode ser possível de cura, desde que o diagnóstico dessa lesão tumoral seja alcançado ainda numa fase inicial, sem que ele tenha já desenvolvido metástase para outros órgãos no paciente. Daí porque – repetimos sempre que possível – sobre a importância dos exames complementares do tipo preventivos. Observe isso: como colo-proctologista, pois, temos insistido na importância da realização do exame de colonoscopia, no qual se pode detectar a presença de um pólipo adenomatoso no reto (ou no intestino grosso) e que uma vez removido, a sua remoção já serve como tratamento endoscópico dessa patologia. Desta feita, referido exemplo também serve para outras especialidades médicas, até por que muitos tumores guardam algumas características comuns nesse processo de malignização, ainda que em diferentes órgãos do corpo humano. Que fazer para amenizar o sofrimento de quem está com a doença? Estes pacientes precisam de um acompanhamento médico e psicológico o mais humanizado possível, fator esse de extrema importância na assistência aos portadores de doenças oncológicas. Certamente, somente quem já passou pela angustiante e sofrida luta da convivência com um ente familiar com câncer, então, sabe. A atenção, o carinho e a presença física das pessoas próximas do convívio desses pacientes também são fatores fortemente importantes no tratamento clínico. O que significa \”perfil genético\”, quando se fala em câncer? Todo o processo de transformação para que surja um determinado tipo de \”tumoração oncológica\”, efetivamente, tem que passar por um longo processo \”mutacional\”, sim. E tudo está intimamente inter-relacionado, do ponto de vista do estudo científico do genoma humano para com a biologia no tocante a determinada proteína celular. O entendimento científico deste fato, aliado aos novos arsenais terapêuticos (a exemplo de procedimentos médicos cirúrgicos, e da moderna radio e quimioterapia) tem animado os pesquisadores e médicos em todo o mundo, daí porque os índices da cura do câncer terem melhorado, em alguns casos. Quais os exames mais importantes na prevenção do câncer? Isto é relativo. Nós temos, a exemplo de grandes centros médicos deste país e das clínicas do primeiro mundo, nos preocupado com veemência a uma atenção especial na anamnese dos pacientes. É de suma importância à observância daquilo que o doente nos trás como subsídio clínico, que é justamente a história daquilo que ele sente, padece. Ele é quem sabe o quê lhe aflige, e onde sente sua dor ou o seu incômodo. Depois, temos que fazer um exame físico minucioso do paciente, porque nossos olhos na clínica médica são capazes de observar aquilo que poderia parecer de pouca significação para o paciente ou para seus familiares. Preocupam-nos muito, pois, àqueles pacientes com alterações do ritmo intestinal nos últimos três meses, com anemia, perda de peso, fraqueza intensa, dores abdominais e naqueles que apresentam evacuações sanguinolentas e/ou fezes escuras (como uma geléia preta). Por fim, advirão, então, os exames laboratoriais, as radiografias, entre outros. E o que de mais moderno nos parece ser, ao menos na nossa especialidade da colo-proctologia, porque oferece a oportunidade do exame interno e endoscópico do paciente, que é o exame de colonoscopia.

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