O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) vistoriou, na manhã desta quinta (23), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bayeux, na região metropolitana de João Pessoa. O setor de esterilização da unidade já foi interditado pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) desde a última terça (21) por não estar funcionando adequadamente. Caso as pendências sanitárias não sejam resolvidas até as 16h desta sexta-feira (24), o CRM-PB irá interditar eticamente os médicos que atuam na unidade e eles não poderão mais prestar seus serviços.

“Soubemos da interdição da Agevisa e fomos vistoriar a UPA nesta manhã. Constatamos os problemas na esterilização, mas o secretário de Saúde do município nos informou que serão resolvidos até amanhã. Por isso, demos este prazo para que a população não seja prejudicada”, explicou o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

O Hospital Materno Infantil João Marsicano, também em Bayeux, foi interditado este mês e desinterditado semana passada por esses mesmos problemas no setor de esterilização. No hospital, no entanto, o problema já foi resolvido com a contratação de uma empresa terceirizada enquanto não terminam as obras na Central de Esterilização. Na UPA, esta mesma empresa deve prestar seus serviços, conforme a Secretaria de Saúde informou ao CRM-PB.

“Aguardaremos até amanhã (sexta) a documentação do contrato com esta empresa e a desinterdição da Agevisa para que não haja a interdição ética dos médicos”, disse João Alberto. Com a interdição ética dos médicos pelo CRM-PB, os profissionais ficam impedidos de prestar seus serviços em toda a UPA.

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