O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) enviou, nesta quinta-feira (28), um ofício ao secretário de Saúde do Estado, Waldson de Souza, relatando a situação crítica do Hospital Regional de Patos. O documento reforça as informações repassadas ao secretário durante audiência realizada no dia 19 de julho, em que foram destacadas deficiências na estrutura física, superlotação e escala de plantões com grandes lacunas. 

No ofício, o presidente do CRM-PB, João Medeiros, informou que na última quarta-feira (27), uma equipe da entidade esteve no Hospital Regional de Patos, conversou com diretores e médicos e constatou a gravidade do problema. Durante a visita, os profissionais destacaram que não há paralisação ou greve e sim a desistência de médicos de cumprir a escala extra de plantões por não concordarem com a remuneração inferior a que é oferecida nos hospitais de porte semelhante em Campina Grande e João Pessoa. 

O documento ainda ressalta que alguns profissionais solicitaram dispensa por motivos pessoais, como o caso daqueles que serão candidatos nas próximas eleições. Ao longo do oficio, é destacado que os médicos foram unânimes em afirmar que, embora exijam a isonomia salarial – reivindicação que o CRM-PB concorda plenamente -, em nenhuma hipótese se manifestaram contra a contratação de mais médicos para preencherem a escala de plantão. 

Os profissionais que atendem no hospital destacaram que a situação é absolutamente insustentável, inclusive oferecendo ameaças à própria integridade física dos plantonistas. 

Por fim, o ofício solicita que, após o entendimento entre as partes, se providencie a contratação urgente de profissionais competentes para solucionar a grave crise hospital, que é a única instituição que presta atendimento de urgência e emergência na região.

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