Hospital precisa de material mínimo e recursos humanos para realizar cirurgias. Procedimentos de urgência e emergência continuarão sendo realizados

O Centro Cirúrgico do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), de João Pessoa, foi interditado eticamente pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), em fiscalização realizada na manhã desta quinta-feira (25). A interdição terá início a zero hora do dia (27), para não prejudicar os pacientes que já estão agendados para esta sexta-feira (26).

A equipe do CRM-PB que esteve no hospital constatou a falta de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, além da carência de insumos básicos e medicamentos. Apesar da interdição, as cirurgias de urgência e emergência continuarão sendo realizadas.

“O hospital passa por uma crise financeira e grave carência de recursos humanos. Muitas vezes uma cirurgia é suspensa por falta de material básico, simples e de baixo custo, como uma compressa, por exemplo. É uma pena desmarcar uma cirurgia por esse motivo”, afirmou o diretor de fiscalização do CRM-PB, Eurípedes Mendonça.

Ele também explicou que a Sala de Recuperação Pós Anestésica, uma espécie de UTI onde ficam os pacientes após a cirurgia, não conta com nenhum médico. “A sala de recuperação é obrigatória e deve haver pelo menos um anestesista acompanhando esses pacientes. Realmente há uma grande carência de médicos no hospital, sobretudo anestesistas”, disse.

O corregedor do CRM-PB, João Alberto Morais, que também participou da fiscalização no HU, disse que o hospital conta com 11 salas no bloco cirúrgico, sendo que apenas sete estão em funcionamento. “As salas são boas e bem equipadas. No entanto, faltam material básico, medicamento e profissionais”, afirmou o médico. Ele ainda acrescentou que uma dessas salas que não está sendo usada, está servindo de repouso para os médicos, o que não é adequado.

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