Na noite desta segunda-feira (16), o diretor do Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Eurípedes Mendonça, realizou uma inspeção no novo Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. No momento da fiscalização (entre 22h e 23h), havia onze crianças internadas na enfermaria, que foram transferidas do antigo hospital regional, durante o período da tarde. De acordo com o relatório da fiscalização, equipamentos, medicamentos, insumos de emergência, assim como as condições de trabalho médico estavam adequados.

“A transferência dos pacientes e acompanhantes foi feita de forma responsável e segura. Estavam internadas onze crianças, distribuídas em enfermarias de quatro leitos cada. Todos os leitos foram visitados e colhemos depoimentos das mães, que foram unânimes em elogiar as condições de infra-estrutura e conforto do hospital”, ressaltou Eurípedes Mendonça.

“Por outro lado, como toda fiscalização que se preza, sempre detectamos algumas não conformidades, como a presença de formigas nos banheiros dos acompanhantes e banheiros infantis inadequados”, completou o diretor de Fiscalização do CRM-PB. “Mas as não conformidades não influenciam, em sua maioria absoluta a segurança dos pacientes, embora devam ser urgentemente erradicados os animais sinantrópicos (que podem transmitir doenças e agravos, como escorpião, rato, mosca, barata, formiga), ainda que não detectados nos ambientes das crianças”, disse.

Para Eurípedes Mendonça, “o desafio a partir de agora é consolidar a transferência dos demais setores, em igual condição de segurança e manter esforços para que o hospital mantenha o seu padrão de qualidade e corresponda aos anseios da população de Campina Grande e do compartimento da Borborema”.

 

Relatório da Fiscalização

Durante a inspeção, estavam de plantão o médico Flawber Cruz, pediatra e diretor técnico do hospital, uma enfermeira, duas técnicas de enfermagem, uma copeira, um motorista de ambulância e cinco vigilantes.

De acordo com o relatório da Fiscalização do CRM, os corredores do hospital são amplos, dispõem de boa iluminação e climatização, têm extintores de incêndio, dispensador de álcool em gel e carro de parada devidamente equipado. As enfermarias têm sensores, ar condicionado split, banheiro com chuveiro elétrico e leitos digitalizados. Ainda existe à disposição da equipe médica duas UTIs móveis baseadas na sede antiga, além da ambulância simples no novo hospital.

“A reclamação unânime das mães e, totalmente procedente, foi quanto à acomodação para as mesmas, pois ficam em cadeiras de plástico, sem braços, muito desconfortáveis para passar uma noite inteira”, disse Eurípedes Mendonça.

Dentre os pontos negativos detectados na inspeção estão: Ausência de relógio no Posto de Enfermagem; Janelas do Posto de Enfermagem não teladas o que permite a entrada de animais sinantrópicos; WC das crianças sem dispensadores de papel-toalha e sabão líquido e com vaso sanitários inadequados em sua maioria para a população infantil; WC das mães e acompanhantes não tem chuveiro e foram flagradas formigas e outros animais sinantrópicos o que implica a necessidade de uma dedetização geral; As acompanhantes estavam sem crachás ou coletes que identificassem essa condição; A brinquedoteca tinha apenas oito cadeiras e faltavam principalmente o que o nome da sala sugere: brinquedos.

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