23 de janeiro de 2018

Ao longo do ano, foram vistoriados hospitais, clínicas, laboratórios, UPAs, PSFs, Caps, Samu, presídios e faculdades em 43 municípios paraibanos

Entre os meses de janeiro e dezembro deste ano, o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) fiscalizou 212 instituições de saúde no Estado. Os municípios que tiveram maior número de fiscalizações foram João Pessoa (93), Santa Rita (19), Bayeux (16) e Campina Grande (14). Foram vistoriados unidades de saúde (hospitais, clínicas, laboratórios, UPAs, PSFs, Caps, Samu, presídios e faculdades) em 43 municípios do Estado, do Litoral ao Sertão.

Em 2017, a equipe do Departamento de Fiscalização do CRM-PB interditou nove unidades de saúde: UPA Patos (Patos), PSF Centro I (Bayeux), Hospital Rodrigues de Aguiar (João Pessoa), PSF Roger III (João Pessoa), PSF Castro Pinto I (Sapé), PSF Sesi II (Bayeux), Unidade Pediátrica do HAPVIDA (João Pessoa), Pronto Atendimento Adulto do Hospital Alcides Carneiro (Campina Grande) e PSF Brasília I/Tambai (Bayeux).

As interdições éticas realizadas pelo CRM-PB impedem que os médicos atuem nas unidades de saúde. “É um risco para o médico exercer a medicina sem a mínima condição de trabalho, como equipamentos enferrujados, falta de material para exames, sem condições de fazer higienização adequada, entre outros tantos problemas que encontramos nas fiscalizações. Ao mesmo tempo, os pacientes precisam ter o mínimo de estrutura, equipamentos e insumos para serem bem atendidos pelos profissionais”, destacou o diretor de Fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

Neste mesmo período, após melhorias realizadas, foram desinterditados o PSF Maria de Lourdes Alves de Souza (Santa Rita), o PSF Farmacêutico Antônio Azevedo (Santa Rita), Hospital Rodrigues de Aguiar (em João Pessoa), a UPA PATOS, o PSF Centro I (Bayeux), o UBSF Bebelândia (Santa Rita), PSF Ivone Morais (Santa Rita), PSF Padre Malagrida (Santa Rita), PSF Róger III (João Pessoa), PSF Vidal de Medreiros (Santa Rita), PSF Sesi II (Bayeux), HAPVIDA (João Pessoa), o PSF Castro Pinto I (Sapé), o Hospital Universitário Alcides Carneiro (Campina Grande) e o PSF Antônio Alvino/Odilândia (Santa Rita).

Entre os principais problemas encontrados durante as fiscalizações, destacam-se superlotação, precária manutenção predial, falta de equipamentos, escassez no fornecimento de roupa de cama e vestuário para profissionais e pacientes, falta de medicamentos, equipamentos danificados, ausência de escala médica, mesas para exames sem conservação, com ferrugem, e seus colchonetes e revestimentos rasgados, higiene e iluminação precárias, falta de laboratório de referência para a realização de exames citológicos, medicamentos vencidos, ausência de esterilização (autoclave), entre outros.

As fiscalizações realizadas pela equipe do CRM-PB são, na sua maioria, motivadas por denúncias de médicos e pacientes e envolve entidades como Ministério Público da Paraíba, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA/PB), Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, Corpo de Bombeiros, Policia Civil, Conselho de Farmácia, Conselho Regional de Odontologia, entre outras instituições.

Spotify Flickr Facebook Youtube Instagram
Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.