MP dá prazo para término de obras ARLINDA MARQUES Hospital sofre interdição ética pelo CRM, que o considerou sem condições de funcionamento A promotora de Defesa dos Direitos da Saúde de João Pessoa, Ana Raquel Beltrão, estabeleceu a próxima quarta-feira (14) para que o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Almeida, informe o prazo técnico necessário para a conclusão das obras do Hospital. Durante reunião realizada ontem, ela apresentou uma proposta de termo de ajustamento de conduta, mas o secretário solicitou que fosse feita uma nova visita ao hospital juntamente com os técnicos da Suplan para a definição desse prazo. Segundo a promotora, a situação do Hospital vem piorando a cada dia e está extremamente precária. Os setores mais atingidos são o de urgência e emergência e a UTI pediátrica, segundo declarou. Desde a zero hora da madrugada de hoje o Hospital Infantil Arlinda Marques, em Jaguaribe, está sem médicos para trabalhar na urgência e na emergência. A unidade de saúde sofreu uma interdição ética do Conselho Regional de Medicina (CRM), que alegou condições de trabalho aquém do fundamental para o funcionamento. Ontem o CRM interditou também o leito número dois da Unidade de Terapia Intensiva (UTI ) Infantil, por causa do surgimento de uma infiltração d\’água na tubulação que conduz oxigênio para o respirador da criança que está internada. Com a interdição do leito dois a UTI Infantil só poderá atender cinco pacientes. A informação foi do diretor do Departamento de Fiscalização do CRM, Eurípedes Mendonça. Segundo Eurípedes Mendonça, a inspeção ocorrida ontem contou com a presença de um engenheiro Clínico da Vigilância Sanitária do Município. \”A UTI apresentou infiltração de ar no oxigênio que é fornecido aos pacientes. Esta é a quinta vez que acontece este problema no Arlinda Marques\”. O secretário de Estado da Saúde, Geraldo Almeida informou que os serviços de urgência e emergência do Complexo passarão a funcionar em novas instalações, e que, apesar das dificuldades, o hospital possui boa estrutura. Geraldo Almeida repeliu a idéia de caos no hospital e, em razão da interdição ética do CRM, determinou a transferência dos serviços de urgência e emergência que funcionam por meio de contrato de locação com a unidade para as instalações do ambulatório do Arlinda Marques, de propriedade do Governo do Estado. A interdição ética foi determinada pelo CRM na última segunda-feira com base nos artigos 2º, 4º, 8º e 12º do Código de Ética Médica. No documento emitido pelo CRM, consta que a suspensão das atividades é decorrente de avaliação realizada pelo Conselho após vistoria em conjunto com o Ministério Público Estadual (MPE), através da Promotoria de Saúde. Os serviços só voltarão à normalidade quando as determinações forem cumpridas e após nova avaliação do CRM. SAIBA MAIS De acordo com a diretoria do hospital, a capacidade operacional do local ultrapassa a totalidade de sua capacidade. A informação é que a média de atendimento é de 98 crianças por dia, mas, com os casos de dengue e viroses, este número chega a 200 por dia. Já a Secretaria de Saúde do Estado divulgou que os serviços de urgência e emergência permanecerão funcionando e que a reforma do Arlinda Marques, que já dura sete anos, tem prazo para conclusão de 120 dias. Fonte: Data: 08/05/2008 Seção: Gerais Veículo: Jornal O Norte, com alterações.

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