O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) efetivou nesta quinta-feira (5) a interdição  do setor de urgência e emergência do Complexo Pediátrico Arlinda Marques, em João Pessoa. A suspensão do atendimento na unidade havia sido anunciado na segunda-feira (2), em função da falta de médicos plantonistas. O CRM tinha dado até a quarta-feira (4), para a Secretaria de Saúde resolver o problema, mas, de acordo com o órgão, isso não aconteceu.

“No momento em que apresentarem uma escala com quatro médicos ou mais, a gente desinterdita na mesma hora. Mas como não chegou nenhum documento, a interdição entrou em vigor”, afirmou o diretor do Departamento de Fiscalização do CRM-PB, Eurípedes Mendonça.
Conforme Eurípedes, a escala de pediatras do hospital contava com quatro médicos por plantão, que também faziam plantões extras. Os profissionais, no entanto, entregaram o serviço extra após pedirem à Secretaria de Saúde a equiparação dos valores dos plantões pagos aos médicos de outras unidades do estado e não serem atendidos.

Com isso houve uma redução de plantonistas e em agosto alguns dias tiveram apenas um médico trabalhando e outros ficaram sem nenhum profissional. “Como é que um hospital pode funcionar dessa forma? A medida que nós tomamos foi para proteger a população e também os médicos”, ressaltou o diretor de fiscalização.

Segundo a Secretaria de Saúde, apesar da decisão do CRM, o atendimento está mantido no Arlinda Marques. O órgão informou que existe uma escala médica assinada pela direção da unidade hospitalar. De acordo com o CRM, a interdição do Arlinda Marques é a 28ª  feita pelo órgão em 2013 na Paraíba.

Fonte: G1

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