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Conselho Regional de Medicina

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Dra. Rita de Cássia Viegas

CRM: 9124-PB

Pediatria – RQE Nº: 5650

Medicina do Adolescente – RQE Nº: 8247

 

Em alusão a um crime ocorrido em 1973, no Espírito Santo, envolvendo uma criança de 8 anos de idade, foi instituída a Lei nº 9.970/2000, que designou o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

 

A violência sexual atinge crianças e adolescentes de todas as idades e classes sociais. É um fenômeno complexo, que tem múltiplas causas. É um conceito mais amplo que abarca dois mais específicos: o abuso sexual e a exploração sexual.

 

Atualmente, o Brasil carece de dados reais sobre violência sexual nesta faixa etária, seja por silenciamento intencional da situação, devido a vergonha/medo e/ou falta de confiança nas autoridades competentes, ou mesmo pelo desconhecimento do profissional de saúde em identificar e notificar um caso de violência.

 

Deste modo, nosso papel, enquanto profissional de saúde, é ficar atento às manifestações que a vítima tende a expressar, sendo elas:

  • Mudanças comportamentais (alterações do humor)
  • Comportamento infantilizado, no caso dos adolescentes
  • Mudanças de hábito súbitas na aparência, padrão do sono, controle de esfíncteres
  • Comportamento sexualizado
  • Enfermidades psicossomáticas
  • Baixo rendimento escolar
  • Achados físicos incompatíveis com a faixa etária (IST, gravidez, marcas de agressão)

 

Quando nos reportamos a este tipo de situação, é preciso estar ciente que há uma violação de direitos das crianças e adolescentes que leva a danos psicossociais nos mesmos, além do efeito devastador na família envolvida. Faz-se necessária uma escuta sensível, empática e respeitosa, proporcionando um ambiente seguro para que eles possam se expressar livremente, sintam-se valorizados, além de garantir todo o tratamento preconizado previsto.

 

Diante desse cenário, cabe destacar a atuação dos médicos, em todos os níveis de atenção, na abordagem das situações de violência. Por fim, é preciso que estejamos atentos para identificar os sinais de alerta e os fatores de risco, contribuindo para a abordagem da violência sexual de forma mais precoce.

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