O exame do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de SP), destinado a estudantes do último ano das escolas de medicina do Estado, teve 54,5% de reprovação na edição deste ano, quando passou a ser obrigatório. O resultado, considerado preocupante pelo conselho, é o pior desde 2009.
“O resultado explicita que existem problemas graves de formação dos estudantes de medicina do Estado de São Paulo”, disse o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Júnior.
Em 2009, a reprovação chegou a 56% entre os 621 estudantes que fizeram a prova na época –quando ainda não era obrigatória.
O presidente do Cremesp também chamou a atenção sobre o baixo acerto em questões em áreas apontadas como fundamentais para a boa formação de um médico. Entre elas estão o setor de saúde mental, que teve 41% de acerto no exame, e de saúde pública, com 46,1%.
Ao todo, estudantes do último ano de 28 escolas de medicina do Estado foram avaliados no último dia 11 de novembro.
BOICOTE
Em meio a protesto e boicote, o Cremesp informou que das 2.872 provas corrigidas, 119 foram consideradas inválidas. Dessas, 84 tinham características de boicote, com a alternativa “b” assinalada para todas as respostas.
O conselho também disse que 99,9% dos boicotes vieram de alunos de escolas públicas. Lideranças estudantis de três universidades (Unicamp, Unesp e Faculdade de Medicina de Marília) haviam informado que estavam recomendando que os alunos marcassem apenas a letra “b”, de boicote, em todas as questões.
Os exames com essas características serão analisadas pelo conselho, e os registros para os autores dessas provas serão entregues até o dia 31 de janeiro de 2013.
Os resultados serão encaminhados ao Ministério da Educação e às instituições de ensino de medicina do Estado. O conselho disse ainda que não fará um ranking das escolas a partir dos resultados.
Criado em 2005, o exame era optativo até o ano passado. Nos últimos anos, foi sendo esvaziado. Em 2011, apenas 418 alunos (contra 998 de 2005) se inscreveram. A taxa de reprovação foi de 46% –índice médio dos últimos sete anos. (JAIRO MARQUES)

O exame do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de SP), destinado a estudantes do último ano das escolas de medicina do Estado, teve 54,5% de reprovação na edição deste ano, quando passou a ser obrigatório. O resultado, considerado preocupante pelo conselho, é o pior desde 2009.

“O resultado explicita que existem problemas graves de formação dos estudantes de medicina do Estado de São Paulo”, disse o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Júnior.

Em 2009, a reprovação chegou a 56% entre os 621 estudantes que fizeram a prova na época –quando ainda não era obrigatória.

O presidente do Cremesp também chamou a atenção sobre o baixo acerto em questões em áreas apontadas como fundamentais para a boa formação de um médico. Entre elas estão o setor de saúde mental, que teve 41% de acerto no exame, e de saúde pública, com 46,1%.

Ao todo, estudantes do último ano de 28 escolas de medicina do Estado foram avaliados no último dia 11 de novembro.

BOICOTE

Em meio a protesto e boicote, o Cremesp informou que das 2.872 provas corrigidas, 119 foram consideradas inválidas. Dessas, 84 tinham características de boicote, com a alternativa “b” assinalada para todas as respostas.

O conselho também disse que 99,9% dos boicotes vieram de alunos de escolas públicas. Lideranças estudantis de três universidades (Unicamp, Unesp e Faculdade de Medicina de Marília) haviam informado que estavam recomendando que os alunos marcassem apenas a letra “b”, de boicote, em todas as questões.

Os exames com essas características serão analisadas pelo conselho, e os registros para os autores dessas provas serão entregues até o dia 31 de janeiro de 2013.

Os resultados serão encaminhados ao Ministério da Educação e às instituições de ensino de medicina do Estado. O conselho disse ainda que não fará um ranking das escolas a partir dos resultados.

Criado em 2005, o exame era optativo até o ano passado. Nos últimos anos, foi sendo esvaziado. Em 2011, apenas 418 alunos (contra 998 de 2005) se inscreveram. A taxa de reprovação foi de 46% –índice médio dos últimos sete anos. (JAIRO MARQUES)

Fonte: Folha de São Paulo

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