Você já atendeu uma criança com infecções repetidas, tímida reação a antibióticos e dificuldade para ganhar peso ou crescer? Considerou possíveis alterações genéticas como causa deste quadro? Já são conhecidas mais de cem doenças relacionadas a imunodeficiências primárias, que correspondem a falhas genéticas no sistema imunológico. As enfermidades atingem principalmente crianças, tornando-as mais vulneráveis a infecções. Seus sinais mais evidentes, que em geral surgem até o terceiro ano de vida, confundem-se com os de problemas corriqueiros entre as crianças, o que contribui para o subdiagnóstico. Estima-se que haja 90 mil casos no Brasil, mas apenas 700 são registrados. A diferença entre o que é normal na infância e as imunodeficiências é que essas infecções são mais freqüentes e difíceis de combater. O Grupo Brasileiro de Imunodeficiências (Bragid, na sigla em inglês) está divulgando os dez sinais que devem levar o médico a pedir exames detalhados: Os 10 sinais de alerta* para investigar imunodeficiência primária na criança: 1. Duas ou mais pneumonias no último ano 2. Oito ou mais otites no último ano 3. Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses 4. Abcessos de repetição ou ectima 5. Um episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, septicemia) 6. Infecções intestinais de repetição / diarréia crônica 7. Asma grave, doença do colágeno ou doença auto-imune 8. Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria 9. Fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada à imunodeficiência 10. História familiar de imunodeficiência *Adaptado da Fundação Jeffrey Modell e Cruz Vermelha Americana Saiba mais em www.imunopediatria.org.br ou www.bragid.org.br.

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