11 de outubro de 2011

O governador Ricardo Coutinho e o Secretário de Saúde Waldson Souza, assinaram ontem com a direção do Hospital Pedro I, um convênio de R$ 565 mil, para cessão de 30 leitos de enfermaria e mais três de UTI, para desafogar o atendimento do Hospital de Emergência e Trauma Alcides Carneiro aos pacientes de doenças crônicas. Dos 30 leitos contratados pela Secretaria de Saúde do Estado no Hospital Pedro I, 20  leitos são de enfermaria para adultos; e 10 para crianças.

“Nós estamos passo a passo, ultrapassando as barreiras, as dificuldades e formatando uma rede de assistência à Saúde, particularmente na área hospitalar”, disse Ricardo Coutinho. Ele explicou que os leitos de enfermaria, UTI e sala de cirurgia contratados no Hospital Pedro I, significam a complementação para que o Hospital de Emergência e Trauma possa funcionar muito melhor.

Para o governador, é praticamente impossível manter o Hospital de Emergência e Trauma, sem que ele tenha “uma retaguarda no atendimento à média complexidade” Segundo o gestor estadual, 60% dos leitos do HET são ocupados por pacientes de clínica médica e clínica pediátrica. “Se o Hospital é de Emergência e Trauma, como é que se vai ter casos clínicos, de média e baixa complexidade?”, indagou Coutinho.

Ele explicou que, para “superar isso, foi firmado com o Hospital Pedro I”. Estamos abrindo para Campina Grande mais 30 leitos, juntamente com três leitos de UTI e uma sala cirúrgica, para cuidar das cirurgias eletivas que estavam represadas e poder fazer um papel, que, na verdade, para o Estado, é suplementar. “Os municípios é quem têm  essa responsabilidade primária de prestar essa atenção à população”, disse Coutinho, ressaltando que, no caso de Campina Grande não se pode esperar, sob pena de inviabilizar dentro de algum tempo o Hospital de Emergência e Trauma.

O diretor-geral do Hospital Universitário Alcides Carneiro, médico Geraldo Medeiros, explicou que, mediante esse contrato, a Secretaria Estadual de Saúde está reequipando o Hospital Pedro I, para atender os pacientes sem risco iminente de morte, portadores de doenças renais, pneumonia, entre outras; e os de longa permanência, que ocupam no Trauma, leitos que poderiam estar sendo ocupados com pacientes em situação de emergência.

 Fonte: Correio da Paraíba

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