Sobre o CRM-PB
Reunidos sob a égide do Dr. Antônio Dias dos Santos, numa das salas de seu consultório à Av. Visconde de Pelotas, em 1958, um grupo de médicos traçou as diretrizes que transformariam uma comissão provisória no atual Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB).
A nova Entidade, instalada definitivamente em 25 de agosto de 1958, ganhou nova dimensão, e passou a desenvolver suas atividades em consonância com as normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina e pela lei nº 3.268/57, regulamentada pelo decreto nº 44.045/58. Após sua oficialização como órgão fiscalizador e supervisor da ética médica, sediou-se na Sociedade de Medicina e Cirurgia, hoje Associação Médica da Paraíba.
Em 1972, adquiriu sua primeira sede própria, na Rua Duque de Caxias, no oitavo andar do Edifício Cinco de Agosto, e, no ano de 1993, mudou-se para o Edifício Enterprise, onde permaneceu até 2006, quando se transferiu para suas modernas instalações à Avenida Dom Pedro II, atendendo à demanda crescente da Instituição, dos médicos e da própria sociedade.
Acompanhando o desenvolvimento, a evolução técnico-científica e as mudanças sociais, as diversas diretorias do Conselho entenderam que não poderiam limitar sua atuação a aspectos meramente cartoriais e de fiscalização, ficando à margem de questões da maior relevância, tais como, condições de trabalho, remuneração justa, qualificação profissional, as quais envolvem diretamente o ato médico, com reflexos inalienáveis sobre o exercício ético e de qualidade da medicina, em favor da sociedade.
Nesse sentido a Instituição começou a ajustar-se aos reclamos da classe médica, mudando sua atuação de forma significativa na busca do aprimoramento da relação médico-paciente, qualificação permanente e de melhores condições de trabalho, que se traduzam em segurança, dignidade profissional e resposta aos anseios da sociedade, cada vez mais carente de uma medicina que corresponda às suas demandas, frente a uma política de saúde caótica, desconexa com as diversas diferenças regionais, que não respeita o médico, o cidadão e nem sempre assegura condições adequadas para a realização do ato médico.
Nesse contexto, o Conselho tem sido um guardião incansável, denunciando junto aos órgãos públicos as precárias condições de trabalho.