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Conselho Regional de Medicina

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Por Dr. Savio Bruno Silva Barros

CRM-PB: 5615

Ortopedia e Traumatologia RQE: 6318

 

Famosas e bastante utilizadas há algumas décadas, as chamadas botas ortopédicas eram artificio quase que unânime de recomendação após uma consulta ortopédica. Um “remédio milagreiro” para diversos tipos de “supostas” deformidades. Doutor, meu filho de 3 anos não tem cava nos pés!! Doutor, minha filha de 4 anos anda com os pés para dentro!!! Doutor, meu filho começou a andar com os joelhos muito afastados!!!

 

Essas queixas apreensivas eram supostamente resolvidas com as famosas botas ortopédicas feitas sob encomendas, pesadas, caras e pouco estéticas para crianças que em geral adoram sapatos coloridos.

 

O que sabemos hoje é que situações anteriormente consideradas patológicas como pés planos ou alterações angulares nos joelhos na criança, são típicas e esperadas de acontecerem em específicas idades na criança, logo, não precisam de intervenções, sendo resolvidas no decorrer do crescimento de maneira espontânea. Um exemplo típico é a criança de 3 anos que não tem a cava dos pés. Isto é, apresenta os pés planos ou chatos. Raras as vezes precisamos intervir nestes casos e as botas além de não ajudarem, podem atrapalhar a criança.

 

Claro que, na dúvida, devem os pais levar seus filhos para avaliações. Assim teremos a certeza de que realmente se trata de uma característica fisiológica (dentro do esperado) e passageira. Dormirão tranquilos e sem a ansiedade de acharem que estão negligenciando alguma condição patológica em seus filhos.

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