No final da tarde desta sexta-feira (9), a equipe de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) retornou ao hospital infantil Arlinda Marques, em João Pessoa, para inspecionar, mais uma vez, a segurança do local e suspendeu a interdição que fez pela manhã. Foi constatado que a Secretaria Estadual de Saúde contratou uma empresa de segurança, emergencialmente, para garantir a integridade e proteção de profissionais e pacientes. No início desta manhã, em função dessas providências ainda não terem sido tomadas, o CRM-PB entregou um auto de interdição ética da UTI, o que impedia a atuação dos médicos na unidade. Mas diante das ações desta tarde, a interdição foi suspensa.

“Felizmente, a segurança de médicos, demais profissionais, pacientes e acompanhantes deverá ser garantida. Mais uma vez, reitero que o CRM-PB não tem interesse em interditar unidades de saúde e, sim, zelar por um atendimento médico seguro e de qualidade, tanto para os profissionais, quanto para a população”, destacou o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais.

Entenda o caso – Na quarta (7), o CRM-PB esteve no hospital Arlinda Marques após denúncias de pediatras da UTI. A equipe de fiscalização apurou que na sexta-feira (2), o pai de uma criança de 6 anos internada na UTI disse que se a filha fosse a óbito, ele mataria uma paciente de 12 anos também internada no setor. Durante as ameaças, o homem quebrou dois vidros do setor, se feriu e deixou pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde assustados. Com isso, o CRM-PB entregou relatório pedindo que fosse providenciado policiamento armado em um prazo de 48 horas, sob pena de interdição ética da UTI.

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